Em 1991 chegava a Portugal a 8ª série norte-americana, de 1989. Uma das melhores de sempre! A opinião é unânime, os coleccionadores estão todos de acordo... foi a última série de ouro.
Contando com figuras como a que aqui vemos, e tantas outras como Alley Viper, Annihilator ou HEAT Viper do lado dos Cobra e Backblast, excelentes novas versões de Rock N Roll e Stalker da parte dos Joes, 1991 foi um ano muito bom para os portugueses que adoravam esta linha de brinquedos.
Mas de todos os novos vilões, tenho de obrigatoriamente destacar o Night-Viper. O esculpimento, a escolha de cor, o background enquanto operacionais altamente treinados para operações exclusivamente nocturnas (nunca vêem a luz do dia). Todo esse "misticismo" e elitismo da figura a tornam um dos "víboras" favoritos da maior parte dos coleccionadores. Eu incluído!
O meu 1º contacto com um Night-Viper foi através do meu "adversário" de compras. Viríamos a tornar-nos os melhores amigos, mas naquela altura já sabíamos que quando havia saído uma série nova e íamos à loja onde éramos melhores clientes, se não houvesse esta ou aquela figura, o outro tinha lá ido primeiro! Pois dessa vez, ele levou a melhor! Conseguiu o Night e o Alley Viper. E eu levei meses a encontrá-los...
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Variantes europeias
1990 foi também para Portugal o ano de descoberta das variantes europeias. No caso das figuras, a Tiger Force trazia figuras que diferiam do disponível nos EUA. Nos veículos, o R.P.V. (veículo pilotado remotamente) vinha com cores diferentes.
O R.P.V. era um veículo que continha um "autómato" que servia de batedor em zonas perigosas sendo controlado pelo operador da rampa.
Esta série teve veículos e figuras de altíssima qualidade, mas aos olhos de alguns coleccionadores, conceitos como este R.P.V. começavam a ser demonstrativo de alguma falta de imaginação que em última análise, contribuíam para o enfraquecimento da marca. Pessoalmente, penso que não. Este veículo era em muito semelhante a conceitos já usados e com algum sucesso. Mas também é certo que na altura o comprei por ser G.I.Joe... e pouco mais de acção viu do que estar parado nas bases que construía.
O R.P.V. era um veículo que continha um "autómato" que servia de batedor em zonas perigosas sendo controlado pelo operador da rampa.
Esta série teve veículos e figuras de altíssima qualidade, mas aos olhos de alguns coleccionadores, conceitos como este R.P.V. começavam a ser demonstrativo de alguma falta de imaginação que em última análise, contribuíam para o enfraquecimento da marca. Pessoalmente, penso que não. Este veículo era em muito semelhante a conceitos já usados e com algum sucesso. Mas também é certo que na altura o comprei por ser G.I.Joe... e pouco mais de acção viu do que estar parado nas bases que construía.
domingo, 26 de setembro de 2010
Ofertas por correio
O Super Trooper esteve disponível em Portugal em 1989. Neste caso, apenas um ano depois de ser lançado nos EUA, o que era lógico, sendo que não pertencendo directamente a nenhuma série, a sua "campanha" de oferta era mais simples e como tal, menos demorada a finalizar.
Esta foi a 1ª e única figura a ser obtida por pontos em Portugal. Os pontos de acção (Action Points) era uma espécie de prova de compra que acompanhavam cada figura, veículo ou acessório que fosse vendido. No conjunto de países a que geralmente pertencíamos no âmbito de encomendas de G.I.Joe pela Hasbro na Europa (Reino Unido, Espanha, Itália), várias figuras e veículos tinham já sido disponibilizados desde o lançamento da marca e inclusivamente, para tortura, os folhetos de promoção dessas ofertas também vinham com os veículos vendidos em Portugal, mas a pequena nota ao fundo do folheto (exclusivo para residentes no Reino Unido) deixava claro que os nossos pontos ainda não estavam prontos para serem aceites.
1989 foi portanto uma loucura. Com o envio de pontos e um vale para portes e despesas de correio, a Hasbro Portugal enviava-nos um Super Soldado. Todo cheio de cromados, armas e partes do corpo reutilizadas de outras figuras, confesso que julgava ser uma invenção dos nossos compatriotas. Só quando mais tarde nesse ano falei com um colega de escola que acompanhava a TV norte-americana via satélite, me convenci que afinal, era legítimo. E tinha 3. Cheguei até a trocar um deles por um dos Renegados do Sgt. Slaughter, o Taurus. Péssima escolha hoje em dia, mas naquele tempo, o Taurus, só mesmo em catálogos dos EUA que pelas mãos de filhos de emigrantes lá passavam pela escola.
Esta foi a 1ª e única figura a ser obtida por pontos em Portugal. Os pontos de acção (Action Points) era uma espécie de prova de compra que acompanhavam cada figura, veículo ou acessório que fosse vendido. No conjunto de países a que geralmente pertencíamos no âmbito de encomendas de G.I.Joe pela Hasbro na Europa (Reino Unido, Espanha, Itália), várias figuras e veículos tinham já sido disponibilizados desde o lançamento da marca e inclusivamente, para tortura, os folhetos de promoção dessas ofertas também vinham com os veículos vendidos em Portugal, mas a pequena nota ao fundo do folheto (exclusivo para residentes no Reino Unido) deixava claro que os nossos pontos ainda não estavam prontos para serem aceites.
1989 foi portanto uma loucura. Com o envio de pontos e um vale para portes e despesas de correio, a Hasbro Portugal enviava-nos um Super Soldado. Todo cheio de cromados, armas e partes do corpo reutilizadas de outras figuras, confesso que julgava ser uma invenção dos nossos compatriotas. Só quando mais tarde nesse ano falei com um colega de escola que acompanhava a TV norte-americana via satélite, me convenci que afinal, era legítimo. E tinha 3. Cheguei até a trocar um deles por um dos Renegados do Sgt. Slaughter, o Taurus. Péssima escolha hoje em dia, mas naquele tempo, o Taurus, só mesmo em catálogos dos EUA que pelas mãos de filhos de emigrantes lá passavam pela escola.
sábado, 25 de setembro de 2010
Troca de prendas
Storm Shadow, 2ª versão (tanto nos EUA como em Portugal). Original da 7ª série, pertencia portanto à 4ª série a ser lançada em Portugal.
No universo G.I.Joe, Storm Shadow era agora reconhecidamente um operacional G.I.Joe, após ter servido os Cobra onde estava infiltrado de forma a obter vingança pelo assassinato de um tio e mentor.
O meu Storm Shadow (v.2) chegou-me às mãos através de uma troca de prendas durante o 7º ano. Por vezes, haviam directores de turma que promoviam o companheirismo através de pequenas acções pedagógicas dessa natureza. O limite era 1.000 escudos (cerca de 5€ actualmente) e um "boneco" G.I.Joe custava pouco menos que isso em 1990. Cada um escrevia o que pretendia numa lista. Havia um sorteio e quem nos calhasse em sorte teria aquilo que havia desejado. No meu caso, havia o risco de me sair uma figura que já tivesse, uma vez que o espaço para a "lista de desejos" não permitia ser específico, mas felizmente o meu colega tinha bom gosto.
No universo G.I.Joe, Storm Shadow era agora reconhecidamente um operacional G.I.Joe, após ter servido os Cobra onde estava infiltrado de forma a obter vingança pelo assassinato de um tio e mentor.
O meu Storm Shadow (v.2) chegou-me às mãos através de uma troca de prendas durante o 7º ano. Por vezes, haviam directores de turma que promoviam o companheirismo através de pequenas acções pedagógicas dessa natureza. O limite era 1.000 escudos (cerca de 5€ actualmente) e um "boneco" G.I.Joe custava pouco menos que isso em 1990. Cada um escrevia o que pretendia numa lista. Havia um sorteio e quem nos calhasse em sorte teria aquilo que havia desejado. No meu caso, havia o risco de me sair uma figura que já tivesse, uma vez que o espaço para a "lista de desejos" não permitia ser específico, mas felizmente o meu colega tinha bom gosto.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Estrela de Wrestling
Quando em 1988 o 2º catálogo chegou a Portugal, poucos sabiam quem era o Sgt. Slaughter. Ou Sgt. Slammer como inicialmente foi apresentado aos portugueses enquanto sargento de instrução da Action Force.
Denominado Triple T (Tag Team Terminator), um nome inspirado no universo do wrestling (na altura WWF), o tanque do Sargento era tão especial como a própria figura. Tinha capacidade para apenas 3 figuras, mas as linhas são absolutamente originais e sem dúvida alguma, apelativas.
Sgt. Slaughter era uma estrela profissional da luta-livre norte-americana e foi a 1ª figura do mundo real a ser dada a honra de ser imortalizada enquanto figura G.I.Joe. E curiosamente, catapultou-o para uma posição de identidade com a marca. O "Sarge" tornou-se um verdadeiro Joe. E esta foi a figura que o notabilizou ao serviço da equipa embora seja a 2ª versão (lançada em 1986 nos EUA). A 1ª versão não esteve à venda, estava disponível para envio por correio através do envio de pontos que acompanhavam cada figura ou veículo. Os chamados "mail-ins".
Eu sempre adorei todo o tipo de tanques. E consequentemente, fiquei apaixonado por este também. E nunca o consegui ter na altura. Na verdade, não era fácil encontrar este veículo nas lojas. No ano seguinte, continuou disponível em Portugal e igualmente difícil de encontrar. Aparecendo nos catálogos a reabastecer o seu "Triple-T" no Centro de Comando Móvel (Mobile Command Centre), mais vontade me dava de o fazer parte do meu pecúlio.
Uma palavra para este catálogo que foi de facto um marco na juventude da vida de muita gente. A forma como as fotos eram obtidas era tão trabalhadas ao detalhe como os anúncios de TV. Usando dioramas de grande dimensão, conseguiam fotos que eram meio caminho andado para a venda do produto.
E já que falo no Sgt. Slaughter, falo dos seus renegados (que só chegaram a Portugal 2 anos depois). Da esquerda para a direita: Red Dog (ex profissional de futebol americano expulso por dureza desnecessária), Mercer (ex- Cobra Viper que viu a "luz") e Taurus (antigo acrobata de circo com alguns problemas psicológicos). Quando um agente G.I.Joe se relaxava ou precisava de ser endireitado, era enviado para o "matadouro", nome da unidade do sargento.
Denominado Triple T (Tag Team Terminator), um nome inspirado no universo do wrestling (na altura WWF), o tanque do Sargento era tão especial como a própria figura. Tinha capacidade para apenas 3 figuras, mas as linhas são absolutamente originais e sem dúvida alguma, apelativas.
Sgt. Slaughter era uma estrela profissional da luta-livre norte-americana e foi a 1ª figura do mundo real a ser dada a honra de ser imortalizada enquanto figura G.I.Joe. E curiosamente, catapultou-o para uma posição de identidade com a marca. O "Sarge" tornou-se um verdadeiro Joe. E esta foi a figura que o notabilizou ao serviço da equipa embora seja a 2ª versão (lançada em 1986 nos EUA). A 1ª versão não esteve à venda, estava disponível para envio por correio através do envio de pontos que acompanhavam cada figura ou veículo. Os chamados "mail-ins".
Eu sempre adorei todo o tipo de tanques. E consequentemente, fiquei apaixonado por este também. E nunca o consegui ter na altura. Na verdade, não era fácil encontrar este veículo nas lojas. No ano seguinte, continuou disponível em Portugal e igualmente difícil de encontrar. Aparecendo nos catálogos a reabastecer o seu "Triple-T" no Centro de Comando Móvel (Mobile Command Centre), mais vontade me dava de o fazer parte do meu pecúlio.
Uma palavra para este catálogo que foi de facto um marco na juventude da vida de muita gente. A forma como as fotos eram obtidas era tão trabalhadas ao detalhe como os anúncios de TV. Usando dioramas de grande dimensão, conseguiam fotos que eram meio caminho andado para a venda do produto.
E já que falo no Sgt. Slaughter, falo dos seus renegados (que só chegaram a Portugal 2 anos depois). Da esquerda para a direita: Red Dog (ex profissional de futebol americano expulso por dureza desnecessária), Mercer (ex- Cobra Viper que viu a "luz") e Taurus (antigo acrobata de circo com alguns problemas psicológicos). Quando um agente G.I.Joe se relaxava ou precisava de ser endireitado, era enviado para o "matadouro", nome da unidade do sargento.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Mesmo ano, duas realidades
1987. Ano de lançamento do "best seller" da Hasbro em Portugal. Nos EUA, lançamento de um mega-set, uma estação de lançamento de veículo espacial, estreia do filme de animação "G.I.Joe: The Movie". E com base nesse filme, algumas figuras como esta que se segue.
Jinx (pessoa que traz azar), uma ninja e outro membro do clã Arashikage ao qual pertencem muitos dos ninjas que fazem parte da história universal dos G.I.Joe e dos Cobra.
Outra das figuras que por muitas razões desejava, mas especialmente devido à "febre" das artes marciais que ainda assolava Portugal em 1989. Nesta altura, ainda era regra o espaço de 2 anos entre lançamento nos EUA e Portugal.
Jinx enquanto figura era muito bem feita e cheia de detalhes. Com o passar do tempo, as unhas ficavam sem o detalhe do verniz e o dragão desaparecia. Este "espécime" está imaculado.
Jinx (pessoa que traz azar), uma ninja e outro membro do clã Arashikage ao qual pertencem muitos dos ninjas que fazem parte da história universal dos G.I.Joe e dos Cobra.
Outra das figuras que por muitas razões desejava, mas especialmente devido à "febre" das artes marciais que ainda assolava Portugal em 1989. Nesta altura, ainda era regra o espaço de 2 anos entre lançamento nos EUA e Portugal.
Jinx enquanto figura era muito bem feita e cheia de detalhes. Com o passar do tempo, as unhas ficavam sem o detalhe do verniz e o dragão desaparecia. Este "espécime" está imaculado.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Cobra: O inimigo
A infantaria dos Cobra. Treinados em todas as armas da NATO e Pacto de Varsóvia, são as caras "sem nome" que formam as legiões do inimigo.
Também peritos em artes marciais (que nos anos 80 atravessavam a sua era de ouro no cinema e TV), tinham como especialização secundária a sabotagem.
Esta figura era originalmente de 1983 e era uma variante da originalíssima de 1982, diferindo nas articulações dos braços. O chamado swivel-arm, ou junta rotativa permitia agora que as figuras pudessem rodar os braços 360º abaixo do ombro. Uma grande melhoria! Quando chegou a Portugal, G.I.Joe já havia evoluído mais que isto, pois já haviam passado 5 anos desde a sua criação nos EUA.
Não contando com Zartan que era apenas líder dos Dreadnoks, uma facção independente (leia-se mercenários) aliada aos Cobra, o único líder inimigo que chegou a Portugal em 1987 era Destro, outro personagem de 1983. Assim sendo, quem teve o privilégio de brincar com estas figuras nessa altura, liderou as suas tropas com (ou contra) o famoso negociador de armas. Curiosamente, Serpentor (imperador Cobra criado geneticamente) chegou a Portugal primeiro que o infame Cobra Commander - um dos originais de 1982.
Também peritos em artes marciais (que nos anos 80 atravessavam a sua era de ouro no cinema e TV), tinham como especialização secundária a sabotagem.
Esta figura era originalmente de 1983 e era uma variante da originalíssima de 1982, diferindo nas articulações dos braços. O chamado swivel-arm, ou junta rotativa permitia agora que as figuras pudessem rodar os braços 360º abaixo do ombro. Uma grande melhoria! Quando chegou a Portugal, G.I.Joe já havia evoluído mais que isto, pois já haviam passado 5 anos desde a sua criação nos EUA.
Não contando com Zartan que era apenas líder dos Dreadnoks, uma facção independente (leia-se mercenários) aliada aos Cobra, o único líder inimigo que chegou a Portugal em 1987 era Destro, outro personagem de 1983. Assim sendo, quem teve o privilégio de brincar com estas figuras nessa altura, liderou as suas tropas com (ou contra) o famoso negociador de armas. Curiosamente, Serpentor (imperador Cobra criado geneticamente) chegou a Portugal primeiro que o infame Cobra Commander - um dos originais de 1982.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Estações de batalha
Voltando às "battle stations", voltamos uma vez mais ao ano de lançamento de G.I.Joe (na altura Action Force) em Portugal. As que hoje vemos foram também estrelas do 1º anúncio televisivo.
O Cobra Bunker é uma estação de batalha assumidamente ligada a uma outra, a G.I.Joe Air Defense. A razão desta ligação tinha a haver com o facto deste bunker ao ser "atingido" por um míssil daquela estação, desmontar-se em partes.
Além do fantástico detalhe da cobra esculpida no exterior, o interior desta estação era uma pequena maravilha. Além do mais, sendo encostada a uma parede, dava a ideia de continuidade, dado o facto de ser construído em "corte frontal".
Tendo já feito referência ao amarelecimento dos materiais, esta imagem é uma vez mais comprovadora. Este é, de facto, o meu 1º Air Defense. E o dano dos anos de aventuras e combate frente aos Cobra está bem visível.
Para atenuar a dor, acabei por comprar mais tarde outro. Aqui em versão norte-americana, e praticamente imaculada. Há quem defenda que esta "battle station" não é mais que uma má ideia para a linha, mas eu penso que não há força militar (dos anos 80/90) que pudesse passar sem o velho sistema "SAM".
Uma pequena nota no que toca a variantes. Era muito comum haver uma escolha diferente de plásticos e até de coloração entre as versões G.I.Joe e Action Force. Vamos poder ver muitos exemplos. A uns farei referência, outros embora possa não fazer, é natural que as diferenças existam.
O Cobra Bunker é uma estação de batalha assumidamente ligada a uma outra, a G.I.Joe Air Defense. A razão desta ligação tinha a haver com o facto deste bunker ao ser "atingido" por um míssil daquela estação, desmontar-se em partes.
Além do fantástico detalhe da cobra esculpida no exterior, o interior desta estação era uma pequena maravilha. Além do mais, sendo encostada a uma parede, dava a ideia de continuidade, dado o facto de ser construído em "corte frontal".
Tendo já feito referência ao amarelecimento dos materiais, esta imagem é uma vez mais comprovadora. Este é, de facto, o meu 1º Air Defense. E o dano dos anos de aventuras e combate frente aos Cobra está bem visível.
Para atenuar a dor, acabei por comprar mais tarde outro. Aqui em versão norte-americana, e praticamente imaculada. Há quem defenda que esta "battle station" não é mais que uma má ideia para a linha, mas eu penso que não há força militar (dos anos 80/90) que pudesse passar sem o velho sistema "SAM".
Uma pequena nota no que toca a variantes. Era muito comum haver uma escolha diferente de plásticos e até de coloração entre as versões G.I.Joe e Action Force. Vamos poder ver muitos exemplos. A uns farei referência, outros embora possa não fazer, é natural que as diferenças existam.
sábado, 18 de setembro de 2010
Ferret ATV
Outro veículo descontinuado em 1987 nos EUA e a debutar em Portugal nesse mesmo ano, era este "Quad". Carregado de detalhes e com pneus e protecções de borracha, levava duas figuras e os mísseis podiam ser removidos, assim como a cobertura atrás do banco.
Décadas antes do aparecimento do termo "Moto-4" em Portugal, estes veículos eram chamados ATVs (veículos todo-o-terreno) ou "quads". Curiosamente, continuam a ser chamados assim em todo o mundo, excepto em Portugal. ATVs na geração nascida em finais dos anos 70 e princípios de 80, eram aqueles veículos de 2 rodas atrás e uma à frente, com potência e aspecto de moto, que geralmente rodavam nas praias. A nomenclatura internacional para estes veículos é geralmente "three-wheelers".
Tendo tido mais tarde uma outra variante que teremos oportunidade de ver aqui, teria também com o filme de 2009 "Rise of Cobra", oportunidade de voltar às prateleiras como "Snake Trax". Essa versão, num outro contexto e linha de história diferente, mas usando o mesmo molde de veículo.
Tendo como cor principal aquela que é conhecida entre coleccionadores como "Cobra Blue" (azul cobra), por ser uma cor recorrente em muitos veículos daquela facção, é um veículo que ostenta uma beleza de "bruto" peculiar. O 1º que alguma vez tive, foi também comprado em 2ª mão e não vinha com o eixo frontal. Ou seja, tinha um "Quad" de 2 rodas. Não desanimei. Arranjei-lhe uma roda maior de uma moto R/C que tinha sido do meu pai, produzi uma forquilha e adaptei-a ao "Ferret". Eu e os meus amigos passávamos intervalos a fazê-lo descer ribanceiras o mais direito possível. Lamento ter desmantelado esse sistema, e num futuro a médio prazo, gostava de o refazer e mostrar-vos a funcionalidade desse conceito.
Décadas antes do aparecimento do termo "Moto-4" em Portugal, estes veículos eram chamados ATVs (veículos todo-o-terreno) ou "quads". Curiosamente, continuam a ser chamados assim em todo o mundo, excepto em Portugal. ATVs na geração nascida em finais dos anos 70 e princípios de 80, eram aqueles veículos de 2 rodas atrás e uma à frente, com potência e aspecto de moto, que geralmente rodavam nas praias. A nomenclatura internacional para estes veículos é geralmente "three-wheelers".
Tendo tido mais tarde uma outra variante que teremos oportunidade de ver aqui, teria também com o filme de 2009 "Rise of Cobra", oportunidade de voltar às prateleiras como "Snake Trax". Essa versão, num outro contexto e linha de história diferente, mas usando o mesmo molde de veículo.
Tendo como cor principal aquela que é conhecida entre coleccionadores como "Cobra Blue" (azul cobra), por ser uma cor recorrente em muitos veículos daquela facção, é um veículo que ostenta uma beleza de "bruto" peculiar. O 1º que alguma vez tive, foi também comprado em 2ª mão e não vinha com o eixo frontal. Ou seja, tinha um "Quad" de 2 rodas. Não desanimei. Arranjei-lhe uma roda maior de uma moto R/C que tinha sido do meu pai, produzi uma forquilha e adaptei-a ao "Ferret". Eu e os meus amigos passávamos intervalos a fazê-lo descer ribanceiras o mais direito possível. Lamento ter desmantelado esse sistema, e num futuro a médio prazo, gostava de o refazer e mostrar-vos a funcionalidade desse conceito.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
"Loro" quer biscoito?
Shipwreck (naufrágio) é o especialista da equipa em armas navais. Como especialidade secundária, a manutenção de maquinaria. Tendo como inseparável companheiro "Polly", proclamava algumas vezes na série animada que nunca chegou a Portugal (pelos canais públicos), a famosa expressão "Polly wants a cracker", ou seja, "loro" quer biscoito.
Com a típica voz de marujo (estilo Popeye sem o riso) era já na altura (1985) o estereótipo do anti-herói. Em 1987, quando a Action Force (G.I.Joe) chegou a Portugal, ele estava já bem integrado na equipa, embora o seu ego peculiar se mantivesse.
Shipwreck foi outra das minhas primeiras figuras. Não trazia acessórios que "enchessem o olho", e o papagaio tornava-se um empecilho quando queria equipar o "marujo" ora com metralhadoras ou ao volante do A.W.E. Striker, a título de exemplo. Mas com o passar do tempo e já como coleccionador, esta figura ganhou outra (maior) consideração. É um "cromo".
1985 Shipwreck e "Polly" |
Shipwreck foi outra das minhas primeiras figuras. Não trazia acessórios que "enchessem o olho", e o papagaio tornava-se um empecilho quando queria equipar o "marujo" ora com metralhadoras ou ao volante do A.W.E. Striker, a título de exemplo. Mas com o passar do tempo e já como coleccionador, esta figura ganhou outra (maior) consideração. É um "cromo".
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Sol, um inimigo do coleccionador
Um dos maiores problemas no mundo das figuras de acção (especialmente dos anos 80/90) prende-se com o amarelecimento (yellowing) dos plásticos. Tendo como principal causa a exposição ao sol, causa danos irreversíveis nos brinquedos e na alma do coleccionador. Na minha colecção, uma das primeiras vítimas deste elemento foi o posto de controle.
O check point (alpha) faz parte de um conjunto de estações de batalha, battle stations, que em Portugal começaria obviamente apenas em 1987, altura do lançamento da 1ª série.
O check point era mais um original de 1985 nos EUA, e mais uma mostra do realismo militar que mais tarde se perderia dando origem ao cancelamento da linha.
Condição evitável nas mãos de um coleccionador, seria nas mãos de uma criança provável. Uma semana ao sol provocava uma queimadura irreversível no plástico. Dos 3 check points que tenho, apenas 1 (comprado a um coleccionador) não apresenta esta maldade. Mais notório em plásticos branco e cinza claro, este efeito é facilmente perceptível em qualquer cor aplicada em plástico rígido. Infelizmente, terei oportunidade de vos mostrar em mais veículos e playsets do que gostaria.
1985 Check Point versão Action Force - caixa 1986 |
Entrada para o 1º piso, observação e controle |
Amarelecimento das esquinas |
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Cobra Night Attack 4-WD Stinger
Cobra Stinger, um jeep com uma plataforma de 4 mísseis terra-ar, némesis do AWE Striker (pelo menos no anúncio, ou comercial de TV). Outra boa recordação dos tempos de escola primária. E outro episódio de vendas em 2ª mão. Que neste caso foi "fisgado" por um grande amigo meu a um colega de turma. Por 2.000 escudos (cerca de €10 na moeda actual).
Comercializado em Portugal no ano de 1987, era na verdade parte da linha de 1984 nos EUA, tendo sido descontinuado em 1986. As colecções anuais estavam disponíveis geralmente 2 anos em retalho, até serem completamente recolhidas. Por cá, estavam disponíveis até serem vendidas, mas a legislação comercial é diferente. E o tipo de marketing também.
Do tempo em que brincava mais do que me preocupava com a vertente coleccionista, tive 3 colegas de escola e amigos que tiveram o Cobra Stinger. Curiosamente, são 3 unidades que tenho actualmente. Mas não esses 3.
Os veículos G.I.Joe, assim como as figuras, são ainda uma imagem para admirar. O cuidado com que eram desenhados, a forma como o seu "background" era desenvolvido através de planos incluídos, uma história do veículo e piloto, e toda uma contextualização, é algo que falta nos dias que correm na maioria das linhas de brinquedos.
Comercializado em Portugal no ano de 1987, era na verdade parte da linha de 1984 nos EUA, tendo sido descontinuado em 1986. As colecções anuais estavam disponíveis geralmente 2 anos em retalho, até serem completamente recolhidas. Por cá, estavam disponíveis até serem vendidas, mas a legislação comercial é diferente. E o tipo de marketing também.
Do tempo em que brincava mais do que me preocupava com a vertente coleccionista, tive 3 colegas de escola e amigos que tiveram o Cobra Stinger. Curiosamente, são 3 unidades que tenho actualmente. Mas não esses 3.
Os veículos G.I.Joe, assim como as figuras, são ainda uma imagem para admirar. O cuidado com que eram desenhados, a forma como o seu "background" era desenvolvido através de planos incluídos, uma história do veículo e piloto, e toda uma contextualização, é algo que falta nos dias que correm na maioria das linhas de brinquedos.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Empréstimo
Não sei como a miudagem brinca nos dias de hoje, mas há coisas que nunca mudam. Levar os brinquedos para a escola, por exemplo, parece-me ser uma coisa ainda normal. E foi assim que fiquei sem o meu Storm Shadow no último dia da 3º classe.
Uma das mais míticas figuras de toda a colecção, que à semelhança de Snake Eyes, contava com mais de 30 versões até ao lançamento do filme "Rise of Cobra". Storm Shadow, um Ninja. E como tal, perito em assassinatos e espionagem.
Outra das figuras que integravam a série de lançamento de "Action Force" em Portugal, vinha equipado com várias armas e uma mochila que abria e continha flechas moldadas. Durante décadas, uma das figuras mais adoradas no mundo inteiro. E para muitos, talvez uma das melhores de sempre. Quanto a mim, fiquei sem o meu Storm Shadow quando o emprestei a um amigo de escola. Um dos meus melhores amigos. Que se esqueceu de me dizer que ia mudar de escola. Nunca mais os vi. Nem o meu amigo, nem o meu boneco! Por essas e por outras, coleccionar G.I.Joe tem sido uma escola de vida.
1984 Storm Shadow |
Uma das mais míticas figuras de toda a colecção, que à semelhança de Snake Eyes, contava com mais de 30 versões até ao lançamento do filme "Rise of Cobra". Storm Shadow, um Ninja. E como tal, perito em assassinatos e espionagem.
Outra das figuras que integravam a série de lançamento de "Action Force" em Portugal, vinha equipado com várias armas e uma mochila que abria e continha flechas moldadas. Durante décadas, uma das figuras mais adoradas no mundo inteiro. E para muitos, talvez uma das melhores de sempre. Quanto a mim, fiquei sem o meu Storm Shadow quando o emprestei a um amigo de escola. Um dos meus melhores amigos. Que se esqueceu de me dizer que ia mudar de escola. Nunca mais os vi. Nem o meu amigo, nem o meu boneco! Por essas e por outras, coleccionar G.I.Joe tem sido uma escola de vida.
domingo, 12 de setembro de 2010
Homens-rã dos Cobra
Outra das figuras mais emblemáticas da série que em 1987 debutou em Portugal, foi o homem-rã dos Cobra. E também uma das figuras que mais me entreteve nesses tempos idos. Actualmente, como todos os outros, uma peça de colecção e uma das minhas preferidas. Perito em demolições sub-aquáticas e operações de engenharia, são preparados para a batalha em todos os "cantos" do globo.
É de facto uma figura brilhante. As cores, a composição moderna, apontada ao futuro, mas sempre mantendo um toque de credibilidade da era. De certa forma parece um super-vilão. Lembro-me até de lhe por uma capa amarela e o fazer "voar". Hoje digo: blasfémia! Mas na altura era apenas mais uma prova da competência de quem desenhava e produzia estas figuras.
Os mais atentos terão reparado que a figura mais à direita no grupo está equipada com material de outra cor. Esse equipamento é parte de um "pack" de acessórios que se vendiam à parte. Neste caso, o Cobra Battle Gear Accessory Pack No.6
Inicialmente distribuído em 1988 nos EUA, apenas chegaria a Portugal em 1989 juntamente com o "pack" de iguais características, mas da facção "boa" dos G.I.Joe que havia sido lançado no ano de 1987. Estes conjuntos de armas, mochilas e acessórios davam grande jeito. Muitos acessórios eram facilmente perdidos, e estes "packs" colmatavam as faltas.
1985 Eels |
É de facto uma figura brilhante. As cores, a composição moderna, apontada ao futuro, mas sempre mantendo um toque de credibilidade da era. De certa forma parece um super-vilão. Lembro-me até de lhe por uma capa amarela e o fazer "voar". Hoje digo: blasfémia! Mas na altura era apenas mais uma prova da competência de quem desenhava e produzia estas figuras.
Unidade de "Enguias" |
Os mais atentos terão reparado que a figura mais à direita no grupo está equipada com material de outra cor. Esse equipamento é parte de um "pack" de acessórios que se vendiam à parte. Neste caso, o Cobra Battle Gear Accessory Pack No.6
1988 Cobra Battle Gear Accessory Pack |
Inicialmente distribuído em 1988 nos EUA, apenas chegaria a Portugal em 1989 juntamente com o "pack" de iguais características, mas da facção "boa" dos G.I.Joe que havia sido lançado no ano de 1987. Estes conjuntos de armas, mochilas e acessórios davam grande jeito. Muitos acessórios eram facilmente perdidos, e estes "packs" colmatavam as faltas.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Em 2ª mão
Quando em 1987 a linha chegou a Portugal, eu tinha 8/9 anos. Terminava a 3ª classe primária. Muitos dos meus colegas mais velhos, ao verem o entusiasmo dos mais novos, vendiam-nos os brinquedos deles por preços bastante acessíveis. Segue-se o 1º veículo e 1ª figura que adquiri nessas felizes circunstâncias.
Com capacidade para 3 soldados, este mini-tanque proporcionou horas e horas de diversão. Qualquer rapazinho (ou menina) que goste de figuras militares, não pode deixar de gostar de um tanque. É sempre uma imagem associada ao meio. A imagem que vêem acima é da versão que chegou a Portugal, com autocolantes "Action Force".
A versão norte-americana (e de outros países, até na Europa) além da bandeira americana, vinha com o logo+marca "G.I.Joe". Nesta imagem podem observar as cavilhas que entram nos pés das figuras para que se mantenham sustentados. Apelidados "foot pegs", estas cavilhas eram geralmente muito frágeis, acabando por se partir ao fim de algumas "batalhas".
Outra feliz compra foi o Alpine, tropa de montanha. Custou 200 escudos (cerca de um euro na moeda actual). E o equivalente a 2€ se fizermos a actualização do valor da moeda. Considerando que as figuras custavam 750 escudos na altura, foi uma compra fantástica. Ao contrário da maioria das figuras que tinham em média 5, 6 versões até 1994, altura do cancelamento da linha, esta apenas se reviu numa outra versão em 2004 (já 7 anos depois do "renascimento"). Carregado de acessórios, era uma figura cheia de estilo.
1985 Mini Tank Armadillo |
1985 Armadillo - US version |
A versão norte-americana (e de outros países, até na Europa) além da bandeira americana, vinha com o logo+marca "G.I.Joe". Nesta imagem podem observar as cavilhas que entram nos pés das figuras para que se mantenham sustentados. Apelidados "foot pegs", estas cavilhas eram geralmente muito frágeis, acabando por se partir ao fim de algumas "batalhas".
Outra feliz compra foi o Alpine, tropa de montanha. Custou 200 escudos (cerca de um euro na moeda actual). E o equivalente a 2€ se fizermos a actualização do valor da moeda. Considerando que as figuras custavam 750 escudos na altura, foi uma compra fantástica. Ao contrário da maioria das figuras que tinham em média 5, 6 versões até 1994, altura do cancelamento da linha, esta apenas se reviu numa outra versão em 2004 (já 7 anos depois do "renascimento"). Carregado de acessórios, era uma figura cheia de estilo.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Snake Eyes
Este personagem (um dos originais da génese da equipa e da linha de brinquedos) é talvez o mais reconhecido e emblemático. Até ao lançamento do filme "Rise Of Cobra" (em português O Ataque dos Cobra... ok) haviam sido feitas 42 versões (quarenta e duas) desta figura. Aqui apresento-vos a 2ª versão (tecnicamente), sendo que foi a 1ª a ser comercializada em Portugal.
Esta é universalmente aceite como a preferida dos fãs. E por essa razão, é o aspecto (uniforme) que apresenta no filme de Stephen Sommers. O lobo que está ao seu lado é Timber que na história original havia sido adoptado pelo homem-mistério. Mistério porque o seu passado é um misto de fantasia e realidade, mas facto é que foi treinado como Ranger pelos EUA e enviado para a guerra. Especialista em combate corpo a corpo, viria a ser instrutor dos G.I.Joe e é um dos seus melhores operativos.
A 1ª vez que vi esta figura, foi no aniversário de um grande amigo de infância e para mal dos meus pecados, oferecido... pela minha mãe. Ele tinha pedido o "Flint" porque adorava o meu... e estando esgotado... foi-lhe oferecido... somente o mais famoso de todos os "Joes". Enfim, ao menos pude vê-lo no cartão antes de ser enviado. Menos mau. O lobo faz-me lembrar uma história engraçada, embora ainda dolorosa na sua lição. Certo dia comprei um lote de figuras e no meio vinha misturado um "Timber". Radiante com a descoberta, tratei de o lavar para tirar as manchas de sujidade. Para espanto meu, algumas não saíam. Tentei tudo. Sabão, alcoól... tudo. Em desespero, toquei-lhe com um pouco de acetona... e saíu. Não dando tempo de observação à consequência, mergulhei o desgraçado num copo de acetona. No intervalo de meia hora, o boneco tinha aumentado para o dobro e parecia de borracha. Conclusão, acetona e plástico não misturam... bem. Viver e aprender!
1985 Snake Eyes e Timber |
Esta é universalmente aceite como a preferida dos fãs. E por essa razão, é o aspecto (uniforme) que apresenta no filme de Stephen Sommers. O lobo que está ao seu lado é Timber que na história original havia sido adoptado pelo homem-mistério. Mistério porque o seu passado é um misto de fantasia e realidade, mas facto é que foi treinado como Ranger pelos EUA e enviado para a guerra. Especialista em combate corpo a corpo, viria a ser instrutor dos G.I.Joe e é um dos seus melhores operativos.
Comercializado em Portugal em 1987 era um original da 4ª séria norte-americana, 1985 |
A 1ª vez que vi esta figura, foi no aniversário de um grande amigo de infância e para mal dos meus pecados, oferecido... pela minha mãe. Ele tinha pedido o "Flint" porque adorava o meu... e estando esgotado... foi-lhe oferecido... somente o mais famoso de todos os "Joes". Enfim, ao menos pude vê-lo no cartão antes de ser enviado. Menos mau. O lobo faz-me lembrar uma história engraçada, embora ainda dolorosa na sua lição. Certo dia comprei um lote de figuras e no meio vinha misturado um "Timber". Radiante com a descoberta, tratei de o lavar para tirar as manchas de sujidade. Para espanto meu, algumas não saíam. Tentei tudo. Sabão, alcoól... tudo. Em desespero, toquei-lhe com um pouco de acetona... e saíu. Não dando tempo de observação à consequência, mergulhei o desgraçado num copo de acetona. No intervalo de meia hora, o boneco tinha aumentado para o dobro e parecia de borracha. Conclusão, acetona e plástico não misturam... bem. Viver e aprender!
Water Moccasin
Inicialmente lançado em 1984 nos EUA, já tinha sido descontinuado quando foi lançado em Portugal no ano de 1987. Incluía um piloto com o nome de código "Copperhead".
Incluir figuras nos veículos não era uma prática muito comum. G.I.Joe foi também nisso uma referência e inspiração para outras marcas. Quando os veículos tinham um porte (e um preço) que o justificasse, vinha o pilot/condutor.
No princípio dos anos 90, chegava (finalmente) a Portugal a série animada, já sob o nome de G.I.Joe. Substituindo a Sunbow/Marvel, a DIC presenteou-nos com uma história em 4 partes que a RTP passou no canal 1. "Operation Dragonfire", onde vimos a figura incluída neste veículo.
À semelhança do Crimson Guard, este veículo foi também um dos primeiros que tive o privilégio de ver pessoalmente no mesmo âmbito de "brincadeira de recreio". Estudava num colégio privado, o que tinha as suas vantagens quando tocava a novos brinquedos no mercado. Entre todos, acabávamos por ter tudo. Ou quase...
G.I.Joe, ou nesta altura ainda Action Force, estava "anos-luz" à frente de tudo o que se fazia e no que não estava, incorporava os conceitos no design das suas figuras e veículos. Tinha apenas como concorrente as figuras da linha da Mattel, Masters of the Universe, que por cá, já contava com os desenhos animados como apoio para venda do produto. No entanto, mesmo sem essa "muleta", G.I.Joe tomou o mercado numa questão de semanas, obliterando a concorrência.
1984 Water Moccasin com piloto - Copperhead - |
Manualmente accionada, a ventoinha funcionava assim como os lemes |
No princípio dos anos 90, chegava (finalmente) a Portugal a série animada, já sob o nome de G.I.Joe. Substituindo a Sunbow/Marvel, a DIC presenteou-nos com uma história em 4 partes que a RTP passou no canal 1. "Operation Dragonfire", onde vimos a figura incluída neste veículo.
Removendo o painel, acedíamos ao motor |
Armazenamento de armas e acessórios |
G.I.Joe, ou nesta altura ainda Action Force, estava "anos-luz" à frente de tudo o que se fazia e no que não estava, incorporava os conceitos no design das suas figuras e veículos. Tinha apenas como concorrente as figuras da linha da Mattel, Masters of the Universe, que por cá, já contava com os desenhos animados como apoio para venda do produto. No entanto, mesmo sem essa "muleta", G.I.Joe tomou o mercado numa questão de semanas, obliterando a concorrência.
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