O Persuasor (Persuader, EUA) é um veículo original de 1987 (US) que foi lançado no mercado português em 1989. Um tanque de alta velocidade, era uma plataforma de armamento formidável!
Equipado com 6 mísseis "Dart SAM-37", um potentíssimo canhão laser de longo alcance assente numa torre giratória e mais um canhão laser rotativo controlado pelo condutor, este veículo fazia valer o seu nome.
Um blindado extremamente rápido com 5 eixos de suspensão independentes, perseguia e atingia os Cobra onde mais doía! Podendo transportar até 8 "Joes", podia ser operado por uma tripulação de 2.
O condutor ficava protegido por um escudo de desvio cuja curvatura impedia um tiro certeiro do inimigo. Genial.
Aqui presentes, duas unidades na versão "Action Force". Embora adorasse a blindagem principal deste carro de combate, não morria de amores pelo peça principal (canhão). Era um veículo relativamente fácil de encontrar. Vários dos meu colegas de escola o tinham e curiosamente não o viam como um "caso sério" de beleza militar. Claro que como noutros casos de veículos e figuras, ele "cresceu" em mim. E hoje em dia adoro cada pormenor nele presente.
Exclusivamente com este veículo vinha o seu condutor, Backstop. Especializado em blindados e infantaria mecanizada, nasceu no Canadá. E como qualquer Canadiano, jogou Hockey até ser castigado por ser recorrente em lesionar adversários. Com medo de represálias, a família foi para os EUA onde a sua carreira de desportista acabava sempre numa paragem pelas mesmas razões. Acabou por encontrar no exército o seu lugar, e mais tarde nos G.I.Joe.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Répteis de Guarda
Durante os anos 80, a base de operações dos Cobra era localizada no Golfo do México. Uma ilha fora do mapa era destacada por serviços secretos e considerada praticamente intransponível. O seu nome, Ilha Cobra. Além dos variados tipos de segurança "hi-tech", o "inimigo" contava com a protecção dos répteis de Croc Master.
Treinados de forma a serem ainda mais hostis, psicóticos e rápidos, os crocodilos que se movimentavam em certas áreas da ilha eram treinados por um indivíduo que havia sido lutador de Jacarés. Tal condição não só provava o seu (provável) estado de insanidade, como uma enorme dose de coragem e/ ou loucura.
Antes de se juntar aos Cobra, havia fundado uma empresa de segurança cuja fundação se baseava no uso de crocodilos treinados - Guard Gators Inc. Os seus hábitos incluíam passar longas horas em estruturas com água de modo a se manter submerso apenas com as narinas de fora. Tal como os seus "pupilos" tinha um desejo que nunca o abandonava, uma fome...
Sendo parte da 7ª série original (1987 EUA), chegou a Portugal em 1989 com a 3ª série lançada em território lusitano (1989 POR). Uma figura formidável (com um certo look de super vilão) incluía um tubo respiratório que raramente se mantinha no lugar (e facilmente se perdia). Por ser construída em borracha, a trela do seu crocodilo era também relativamente frágil e muito passível de se rasgar.
Treinados de forma a serem ainda mais hostis, psicóticos e rápidos, os crocodilos que se movimentavam em certas áreas da ilha eram treinados por um indivíduo que havia sido lutador de Jacarés. Tal condição não só provava o seu (provável) estado de insanidade, como uma enorme dose de coragem e/ ou loucura.
Antes de se juntar aos Cobra, havia fundado uma empresa de segurança cuja fundação se baseava no uso de crocodilos treinados - Guard Gators Inc. Os seus hábitos incluíam passar longas horas em estruturas com água de modo a se manter submerso apenas com as narinas de fora. Tal como os seus "pupilos" tinha um desejo que nunca o abandonava, uma fome...
Sendo parte da 7ª série original (1987 EUA), chegou a Portugal em 1989 com a 3ª série lançada em território lusitano (1989 POR). Uma figura formidável (com um certo look de super vilão) incluía um tubo respiratório que raramente se mantinha no lugar (e facilmente se perdia). Por ser construída em borracha, a trela do seu crocodilo era também relativamente frágil e muito passível de se rasgar.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Gigante do Espaço
Em 1995 chegaria a Portugal um curioso tema para os G.I.Joe: Star Brigade, cuja história a maior parte de nós ignorava completamente. Quem teve o catálogo desse ano talvez se lembre de um gigantesco robot armado... que tendo estado presente de algum modo entre nós (mesmo que só numa imagem de catálogo) merece aqui uma referência.
A era espacial havia já sido palco para batalhas com os Cobra nos anos 80 nos EUA, mas a Portugal só havia chegado nos anos 90. Esta não era portanto a 1ª tentativa da Hasbro em usar o tema, mas foi esta a linha inteiramente dedicada a combate "extra-terreno". Na Grécia, Espanha e Itália, esta série fora lançada em Setembro de 1993 (meses após o lançamento nos EUA) mas só chegaria quase 2 anos depois a Portugal.
Quando foi finalmente lançada em Portugal a série de "1995", consegui em pouco tempo encontrar todas as figuras e veículos... mas a "peça central" escapou-me sempre. Ainda hoje penso se algum terá chegado a Portugal. Frustrado com a minha demanda, tive de ir a França para encontrar um "Armor-Bot". Depois da excitação inicial ao encontrá-lo, tive um calafrio quando olhei para as linhas de fala. Infelizmente, não fazendo parte dos países que usam as linguagem originais nas figuras que "falam", todas as linhas do meu novo "Mech"... vinham em francês.
Não obstante estar a lidar com uma pequena frustração, facilmente me esquecia quando olhava para a gloriosa peça. Um gigantesco guardião que lembrava um pouco o filme "Aliens". Um dos braços tinha um canhão Gatling que lançava mísseis através de uma mola (accionada por gatilho). O outro além de uma garra retráctil, dispunha de um "dedo" que permitia agarrar objectos e claro está, andróides inimigos.
No interior da sua cabeça, era o cockpit que alojava duas figuras. Condutor e artilheiro. Estávamos na era dourada das figuras com sons e luzes, e este "Robot Armado" tinha um canhão no queixo que se iluminava ao som dos tiros. Com articulação limitada, era no entanto bastante convincente. Usava esferas nas articulações, o que permitia amplos movimentos.
As vozes (neste caso em Francês) eram activadas com o botão esquerdo, sendo o direito aquele que accionava a luz e sons de tiros do canhão. Este gigante era de tal forma grande que foi incorporada uma pega no seu design. Esta deve ter sido a 2ª ou 3ª vez que o Armor Bot saíu da caixa. E se repararem, já se nota um leve tom de amarelo no plástico. É impressionante!
A figura incluída era uma versão exclusiva do General Hawk. Em versão "Amor-Tech", era o comandante da Star Brigade. Veterano da guerra lunar (onde se deram as primeiras batalhas fora da Terra), tinha o comando estratégico das operações. O seu novo "brinquedo", era o Armor-Bot. E não havia Cobra que podendo fugir, o enfrentasse quando estava no cockpit deste gigantesco defensor.
A era espacial havia já sido palco para batalhas com os Cobra nos anos 80 nos EUA, mas a Portugal só havia chegado nos anos 90. Esta não era portanto a 1ª tentativa da Hasbro em usar o tema, mas foi esta a linha inteiramente dedicada a combate "extra-terreno". Na Grécia, Espanha e Itália, esta série fora lançada em Setembro de 1993 (meses após o lançamento nos EUA) mas só chegaria quase 2 anos depois a Portugal.
Quando foi finalmente lançada em Portugal a série de "1995", consegui em pouco tempo encontrar todas as figuras e veículos... mas a "peça central" escapou-me sempre. Ainda hoje penso se algum terá chegado a Portugal. Frustrado com a minha demanda, tive de ir a França para encontrar um "Armor-Bot". Depois da excitação inicial ao encontrá-lo, tive um calafrio quando olhei para as linhas de fala. Infelizmente, não fazendo parte dos países que usam as linguagem originais nas figuras que "falam", todas as linhas do meu novo "Mech"... vinham em francês.
Não obstante estar a lidar com uma pequena frustração, facilmente me esquecia quando olhava para a gloriosa peça. Um gigantesco guardião que lembrava um pouco o filme "Aliens". Um dos braços tinha um canhão Gatling que lançava mísseis através de uma mola (accionada por gatilho). O outro além de uma garra retráctil, dispunha de um "dedo" que permitia agarrar objectos e claro está, andróides inimigos.
No interior da sua cabeça, era o cockpit que alojava duas figuras. Condutor e artilheiro. Estávamos na era dourada das figuras com sons e luzes, e este "Robot Armado" tinha um canhão no queixo que se iluminava ao som dos tiros. Com articulação limitada, era no entanto bastante convincente. Usava esferas nas articulações, o que permitia amplos movimentos.
As vozes (neste caso em Francês) eram activadas com o botão esquerdo, sendo o direito aquele que accionava a luz e sons de tiros do canhão. Este gigante era de tal forma grande que foi incorporada uma pega no seu design. Esta deve ter sido a 2ª ou 3ª vez que o Armor Bot saíu da caixa. E se repararem, já se nota um leve tom de amarelo no plástico. É impressionante!
A figura incluída era uma versão exclusiva do General Hawk. Em versão "Amor-Tech", era o comandante da Star Brigade. Veterano da guerra lunar (onde se deram as primeiras batalhas fora da Terra), tinha o comando estratégico das operações. O seu novo "brinquedo", era o Armor-Bot. E não havia Cobra que podendo fugir, o enfrentasse quando estava no cockpit deste gigantesco defensor.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Comunicações - Cobra
Numa força militar de alta tecnologia, não poderiam faltar operacionais de comunicações. Essa função era atribuída aos Tele-Vipers. Talvez os menos "venenosos" das forças Cobra (não tinham armamento), eram no entanto altamente preciosos. Tanto no campo de batalha entre a infantaria, nos postos avançados ou em bases primárias, eram eles que garantiam as comunicações entre unidades.
Especializado em comunicações e electrónica, um Tele-Viper é um operador terrestre de rádio e telecomunicações. A sua mochila é uma unidade de transmissão e recepção VHF com alternador de frequência, unidade de encriptação e interferência. O capacete incorpora microfones e auscultadores com amortecedores de ruído. Na viseira, recebe uma leitura da sua unidade de transmissão.
Original de 1985 (USA), foi uma das figuras da primeira série disponível em Portugal (1987). Acima, um dos Tele-Vipers está equipado com acessórios do 1988 Cobra Battle Gear Accessory Pack a que foi feita referência quando falei dos Homens-rã dos Cobra. Enquanto figura, era relativamente frágil (especialmente a pintura da face) e não é fácil encontrar um Tele-Viper em perfeitas condições. Como a maioria das figuras das primeiras séries, o gancho da virilha partia-se facilmente tornando-o quase inútil para exibir.
Especializado em comunicações e electrónica, um Tele-Viper é um operador terrestre de rádio e telecomunicações. A sua mochila é uma unidade de transmissão e recepção VHF com alternador de frequência, unidade de encriptação e interferência. O capacete incorpora microfones e auscultadores com amortecedores de ruído. Na viseira, recebe uma leitura da sua unidade de transmissão.
Original de 1985 (USA), foi uma das figuras da primeira série disponível em Portugal (1987). Acima, um dos Tele-Vipers está equipado com acessórios do 1988 Cobra Battle Gear Accessory Pack a que foi feita referência quando falei dos Homens-rã dos Cobra. Enquanto figura, era relativamente frágil (especialmente a pintura da face) e não é fácil encontrar um Tele-Viper em perfeitas condições. Como a maioria das figuras das primeiras séries, o gancho da virilha partia-se facilmente tornando-o quase inútil para exibir.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Caos!
Em 1988 chegaria a Portugal mais um peculiar veículo de conceito futurista, embora e como sempre, perfeitamente integrado no mundo militar. H.A.V.O.C. (Veículo Pesado Articulado Transportador de Material Bélico).
Incluindo uma figura, era capaz de transportar até 12 e trazia escondido na sua traseira, um veículo de reconhecimento avançado. Com 4 mísseis, 2 canhões frontais e 2 traseiros, completava o arsenal com uma estação armada posicionável que se encontrava no topo do veículo.
O veículo de reconhecimento tinha capacidade para um ocupante e tinha duas turbinas que lhe permitia sustentar-se numa almofada de ar. Equipado com 2 canhões, podia inclusivamente ser mais um "ás" na manga se a batalha se tornasse mais feroz.
Um original de 1986 (USA), o H.A.V.O.C. era imponente e cheio de modernos detalhes. Além do veículo de almofada de ar que acima se encontra arrumado no interior do veículo-base, o enorme canhão duplo movia-se 60º e os braços que o sustentavam podiam permitir que este se movesse frontalmente acima da cabine do condutor. Ambos os eixos das lagartas podiam ser dirigidos, permitindo uma maior manobrabilidade.
O condutor e co-piloto conduziam deitados (que também por si era uma curiosa inovação). Para mim e no longínquo ano de 1988, este veículo teve lugar de destaque no seio da minha colecção. E hoje, não só traz memórias de "grandes batalhas", como goza o seu merecido descanso junto a outra unidade que entretanto acabei por comprar.
A figura incluída era o condutor, Cross-Country.Operador de material pesado, a sua especialização primária era blindados. Era conhecido pela sua habilidade de condução de veículos pesados e por encontrar no mais difícil dos terrenos, o melhor caminho.
Se na foto acima tenha ficado a ideia que o H.A.V.O.C. mais claro era uma variante, é conveniente alertar uma vez mais para os perigos da exposição ao sol. Se nuns casos (plásticos cinzentos e brancos) o efeito é amarelado, noutros não é menos devastador embora o resultado possa parecer mais "interessante".
Incluindo uma figura, era capaz de transportar até 12 e trazia escondido na sua traseira, um veículo de reconhecimento avançado. Com 4 mísseis, 2 canhões frontais e 2 traseiros, completava o arsenal com uma estação armada posicionável que se encontrava no topo do veículo.
O veículo de reconhecimento tinha capacidade para um ocupante e tinha duas turbinas que lhe permitia sustentar-se numa almofada de ar. Equipado com 2 canhões, podia inclusivamente ser mais um "ás" na manga se a batalha se tornasse mais feroz.
Um original de 1986 (USA), o H.A.V.O.C. era imponente e cheio de modernos detalhes. Além do veículo de almofada de ar que acima se encontra arrumado no interior do veículo-base, o enorme canhão duplo movia-se 60º e os braços que o sustentavam podiam permitir que este se movesse frontalmente acima da cabine do condutor. Ambos os eixos das lagartas podiam ser dirigidos, permitindo uma maior manobrabilidade.
O condutor e co-piloto conduziam deitados (que também por si era uma curiosa inovação). Para mim e no longínquo ano de 1988, este veículo teve lugar de destaque no seio da minha colecção. E hoje, não só traz memórias de "grandes batalhas", como goza o seu merecido descanso junto a outra unidade que entretanto acabei por comprar.
A figura incluída era o condutor, Cross-Country.Operador de material pesado, a sua especialização primária era blindados. Era conhecido pela sua habilidade de condução de veículos pesados e por encontrar no mais difícil dos terrenos, o melhor caminho.
Se na foto acima tenha ficado a ideia que o H.A.V.O.C. mais claro era uma variante, é conveniente alertar uma vez mais para os perigos da exposição ao sol. Se nuns casos (plásticos cinzentos e brancos) o efeito é amarelado, noutros não é menos devastador embora o resultado possa parecer mais "interessante".
Subscrever:
Mensagens (Atom)