Um dos veículos presentes na série de desenhos animados que passou em Portugal, era um helicóptero futurista, com linhas fora do comum e de certo modo mais parecido com os veículos Cobra embora não pudesse ser mais G.I.Joe se quisesse.
Mantendo o tradicional esquema de armamento, assim como grande parte da disposição mecânica, a sua forma de utilização era diferente, 100% pensado "na óptica do utilizador".
Com efeito, este helicóptero havia sido desenhado pelo seu piloto, "Matt" Smithers ou Updraft. Completamente diferente de tudo, era assumidamente um helicóptero e apresentava-se como Helicóptero de Alta Tecnologia.
Pás de rotor de alta velocidade Quad 90, ventoinhas de sustentação e impulso turbo, rampa de lançamento de bombas (9), metralhadora calibre 60 Hot-Spot, 4 mísseis ar-terra, ar-ar.
Figura Freefall não incluída |
Tripulação: 2. Piloto e Artilheiro.
Com alterações de fundo em relação ao que se via como o típico helicóptero, este regresso às origens e à inspiração em insectos (vespas, libélulas) mostrava-nos um Retaliator com funcionalidade e movimentações extraordinárias como a que se vê na imagem. Para largar a sua carga de bombas, o bloco de skis do trem de aterragem movimentava-se para a frente e deixava à vista a zona de saída das bombas.
Contava também com um guincho de alta potência para transporte de material e gancho de captura de veículos e carga. O gancho abria e fechava por meio de uma pega na cauda. Era operado por via de um gatilho.
Com o Retaliator, vinha o seu piloto, Updraft. A sua especialidade primária: pilotar o helicóptero que concebeu. Era também oficial de sistemas de armamento.
Antigo piloto de helicópteros de competição, tornou-se instrutor de voo para o exército americano. Como acima referido, a sua experiência e aptidão tornaram o Retaliator uma realidade. Usa-o como um fato, uma extensão da sua vontade. Ele e o helicóptero são uma unidade.
Comprei este veículo em saldo no final dos anos 90. Por essa altura, e com as vendas a roçar o inadmissível, as lojas em Portugal "despachavam" estes apanha-pó das prateleiras sempre que podiam. Voltaram de novo à frente das montras, mas com um placard a dizer "50%". Triste, e só alegre no sentido em que o preço a que então ficaram aproximava-se do preço a que eram supostos ter estado sempre. Hoje em dia são coleccionáveis, mas mesmo assim e em Portugal se usa e abusa do termo "raro". Como dizia um colega meu, nos dias que correm é fácil coleccionar G.I.Joe. Haja dinheiro, e na web arranja-se tudo ao preço que se quiser. Não faz sentido pagar o que alguns "experts" em Portugal pedem por figuras muitas vezes incompletas, em mau estado... porque são antigas. 95% das vezes é falso. Mas cada um sabe de si...
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