Captain Grid-Iron, Capt. Grid-Iron ou simplesmente Grid-Iron, foi o novo líder dos G.I.Joe no campo, substituíndo Duke. Claro que em termos de hierarquia militar da própria equipa, esta afirmação pode ser mais ou menos discutida, mas se nas primeiras séries de TV da Marvel/Sunbow Duke era o líder, quando a DIC Entertainment garantiu a continuidade dos G.I.Joe na TV, quando Grid-Iron aparecia, a sua liderança era inquestionável.
Graduado de West Point (claro), a sua especialidade primária é combate corpo-a-corpo. Como secundária, Infantaria. Não ter aceitado um cargo na Universidade de Guerra do Exército Americano por gostar mais de estar junto à acção, despertou o interesse dos G.I.Joe. Deve o seu nome de código ao Futebol Americano (Gridiron Football), uma vez que era quarterback em West Point. Um líder nato, este capitão (US Army O-3) ganhou o respeito dos homens que lidera. Embora já não suportem ouvir as suas imitações de John Wayne...
Um misto do que e quem são Duke e Grid-Iron acabou por ser o Duke do filme "GIJoe: O Ataque dos Cobra". Duke era Sargento-Chefe e Grid-Iron como já referi, capitão. E tal como no filme, a referência a West Point. Na história original, em consonância com o "the american way", era aceitável e louvável que uma equipa de elite fosse comandada em campo por um "enlisted man" ou seja, um soldado de campo que subiu à custa do seu valor. Não que os formados na famosa academia militar nova-iorquina fossem menos bravos ou capazes, são geralmente vistos como novatos quando chegam ao campo. Mas em defesa da lógica, o argumento utilizado pelos argumentistas do filme, teria de ser um oficial a liderar uma equipa tão bem armada, treinada e equipada. Teria de ser um capitão... e teria de ser Duke. Assim, de certa forma, Duke e Grid-Iron são um só. Um o original, e outro a evolução. As séries da DIC podiam não ter o reconhecimento de muitos dos fãs, mas Grid-Iron era um personagem, se não mesmo o único, que agia como um militar e um verdadeiro líder.
Original da série de 1990(EUA) chegaria a Portugal em finais de 1991. Em 1992/93 chegaria uma outra versão (europeia) com um lança-mísseis. A certa altura haviam 3 versões em distribuição. A original (UK), a espanhola (MB) e uma outra também com o cartão impresso em inglês com este lança-mísseis que se encontra na imagem.
Embora não sejam reconhecidas como variantes, há diferenças nas referidas "versões". As primeiras eram geralmente mais cuidadas na pintura, enquanto as últimas tinham um certo excesso e mesmo até um tom mais "carregado" que se verificava mais facilmente na cabeça da figura.
sábado, 26 de novembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Veículo da semana: G.I.Joe General
O General é outro dos monstros da colecção. Veículo/ Playset de 1990(EUA) chegaria anunciado em 1991 (coisa rara), embora apenas em 1992 estivesse amplamente disponível em todas as lojas da especialidade. Uma colecção que vinha já aproveitando o empurrão dado pela RTP1 com as séries da DIC. Por esta altura, as figuras e veículos mais pequenos eram presença habitual nos supermercados e são as mais comuns em Portugal.
O G.I.JOE General era a estrela do genérico da 1ª série propriamente original da DIC. Digo isto, porque os 1ºs episódios já produzidos pela DIC Entertainment foram a composição da mini-série "Operation Dragonfire" que serviu basicamente para fazer regressar o Cobra Commander e "reformar" Serpentor. Nos EUA, serviu também para introduzir as sub-teams "Python Patrol" e "Slaughter´s Marauders" que nunca chegariam a Portugal (excepção feita à figura Low-Light).
Este enorme veículo/ playset sucedia ao Rolling Thunder, da série anterior. Pejado de interessantes detalhes de funcionamento, incluía um lança morteiros, capacidade para mais de 25 figuras e um helicóptero "Locust". Uma das mais poderosas armas no arsenal dos Joes, era um elemento decisivo em qualquer feroz batalha, e a sua presença geralmente determinava a retirada dos Cobra.
Estrela também de um episódio em particular "General Confusion", apareceu várias vezes e em vários episódios da 1ª série da DIC. Era designado como "a mais poderosa arma existente". O seu arsenal incluía intensificadores de imagem, designadores de alvo laser, detectores infra-vermelhos, baterias anti-aéreas e mísseis terra-ar e terra-terra controlados por Doppler.
Dos 3 veículos General que já estiveram na minha colecção, sobram os dois que podem ver. Não fazia muito sentido "coleccionar" estes monstros que no fundo não diferindo, nada de novo traziam mais réplicas a não ser encurtamento de espaço.
Estou geralmente comprador de variantes e cópias seladas, ou por montar, pese embora que no caso particular do General, tenha a caixa original uma vez que o comprei em 1992 pela escandalosa maquia de 20 contos (100€ actualmente). Mais tarde, quando G.I.Joe perdeu quase todo o seu encanto para as crianças (consumidores do que passa na TV), a maior parte das lojas como já referia tantas vezes, decidiu fazer promoções na ordem dos 50%. Como consequência, em 96/97 acabei por comprar outro por 10.000$ (escudos) que viajou para os estados unidos encontrando-se em casa de um grande amigo e coleccionador. Imaginem agora o valor dos portes de envio quando esta "besta" pesa (selada) mais de 5Kg.
Na imagem, detalhe de mais uma "barraca" dos responsáveis pela fotografia das caixas e catálogos europeus. Zandar, figura Cobra de 1986 (EUA) ao lado de 2(?) figuras Major Storm. Nos EUA, o cuidado era mais usual para não incorrer em erros de facção. Ainda ontem, enquanto via uma entrevista de Ron Friedman (USC School of Cinematic Arts), escritor/criador das primeiras mini-séries e filme de 1987 (criou também a maioria dos episódios dos Transformers da Marvel/Sunbow, inclusive o filme de animação) percebi como é complicado gerir um universo tão grande (que parece durar para sempre) e ter sempre presente tanto nomes como o que pertence a quem e a que veículo. Parece uma tarefa apenas ao alcance do "pai" dos G.I.Joe, Stan Lee.
A versão americana. Plásticos de um amarelo mais "torrado" e peças verdes mais escuras.
Como já referido, contava também com um helicóptero de reconhecimento (fortemente armado).
Lado a lado, as duas versões fabricadas. A norte-americana (com cores canadianas) e a europeia (já com todos os autocolantes G.I.Joe: United States em oposição a GIJoe: The Action Force). As diferenças estão nas cores dos plásticos menos rígidos como já referi. As versões europeias são regra geral mais claras e de maior qualidade, embora em termos de coleccionismo, as americanas sejam sempre as mais procuradas e valorizadas.
Frente a frente, consegue-se perceber a diferença?
Além das armas visíveis, possui 2 baterias de lança-mísseis que estão acopladas às placas de aterragem de helicópteros.
Estas baterias revelam-se ao girar as plataformas. Uma vez niveladas, giram 360º.
Ao levantar os "tectos", temos acesso às duas zonas de controlo de batalha.
Estas duas zonas (uma de cada lado) albergam 4 figuras (8 no total, portanto).
De uma forma geral, o G.I.Joe General (enquanto brinquedo) é um veículo sólido e resistente. No entanto, o plástico rígido de que são compostas várias das suas partes pode ser danificado com alguma facilidade.
Os eixos, tendo em conta o peso, partem-se caso não sejam tomadas precauções no seu manuseamento. E os tectos que albergam as plataformas de aterragem/lança mísseis podem ficar com marcas ou mesmo partirem junto à união com o corpo principal do veículo. Mas se o uso for meramente de um coleccionador, o perigo é mínimo.
O poderoso canhão de morteiros altamente explosivos. Este canhão funcionava mesmo, por sistema de mola. É preciso referir que estávamos numa era em que as maiores companhias de brinquedos apostavam nos acessórios que funcionavam, por mola ou elástico, alavanca ou qualquer outro sistema de impulsão. E o mercado, sendo o principal (senão único) factor de decisão, exigia à Hasbro a consequente actualização.
Numa era de maior exploração dos sons e luzes, este playset tinha o seu bloco electrónico. Com um botão que controlava duas lâmpadas (não eram LEDs) e 6 botões de som, identifica-se com alguma facilidade a década da sua construção. Os sons eram básicos (estilo ZX Spectrum, para os que -ainda- sabem o que é) e a luz era fraca. Mas em 1991/1992 era um pormenor interessante. Este bloco (removível para substituição das pilhas) era frágil nos seus componentes. A humidade pode atacar sem piedade deixando o seu perfeito funcionamento por vezes irrecuperável.
A área do fosso do canhão de morteiros parece um pouco despida, podendo ter sido mais aproveitada com detalhes ou lugares para figuras. No entanto, e por outro lado, se olharmos ao lado "realista", seria complicado para qualquer operacional estar presente num disparo. Mesmo com abafadores de som ou capacete, saía dali surdo.
Incluído com o General, vinha o seu operador/condutor - Major Storm. Major de nome de código, a sua patente igualava o nome (Army O-4 - Major). Além de comandante do General, era oficial de artilharia a longa distância. No seu currículo incluem-se os clássicos M60A1 e M1A1, e diz-se deste experiente Major que já esqueceu mais acerca de blindados do que a maioria dos comandantes alguma vez vai saber.
O General é agora o "seu" tanque, que tem mais capacidade e poder de fogo que uma bateria inteira de canhões de 155mm. Em termos de contra-medidas, este "tanque" não fica atrás de nenhum.
O G.I.JOE General era a estrela do genérico da 1ª série propriamente original da DIC. Digo isto, porque os 1ºs episódios já produzidos pela DIC Entertainment foram a composição da mini-série "Operation Dragonfire" que serviu basicamente para fazer regressar o Cobra Commander e "reformar" Serpentor. Nos EUA, serviu também para introduzir as sub-teams "Python Patrol" e "Slaughter´s Marauders" que nunca chegariam a Portugal (excepção feita à figura Low-Light).
Este enorme veículo/ playset sucedia ao Rolling Thunder, da série anterior. Pejado de interessantes detalhes de funcionamento, incluía um lança morteiros, capacidade para mais de 25 figuras e um helicóptero "Locust". Uma das mais poderosas armas no arsenal dos Joes, era um elemento decisivo em qualquer feroz batalha, e a sua presença geralmente determinava a retirada dos Cobra.
Estrela também de um episódio em particular "General Confusion", apareceu várias vezes e em vários episódios da 1ª série da DIC. Era designado como "a mais poderosa arma existente". O seu arsenal incluía intensificadores de imagem, designadores de alvo laser, detectores infra-vermelhos, baterias anti-aéreas e mísseis terra-ar e terra-terra controlados por Doppler.
Dos 3 veículos General que já estiveram na minha colecção, sobram os dois que podem ver. Não fazia muito sentido "coleccionar" estes monstros que no fundo não diferindo, nada de novo traziam mais réplicas a não ser encurtamento de espaço.
Estou geralmente comprador de variantes e cópias seladas, ou por montar, pese embora que no caso particular do General, tenha a caixa original uma vez que o comprei em 1992 pela escandalosa maquia de 20 contos (100€ actualmente). Mais tarde, quando G.I.Joe perdeu quase todo o seu encanto para as crianças (consumidores do que passa na TV), a maior parte das lojas como já referia tantas vezes, decidiu fazer promoções na ordem dos 50%. Como consequência, em 96/97 acabei por comprar outro por 10.000$ (escudos) que viajou para os estados unidos encontrando-se em casa de um grande amigo e coleccionador. Imaginem agora o valor dos portes de envio quando esta "besta" pesa (selada) mais de 5Kg.
Na imagem, detalhe de mais uma "barraca" dos responsáveis pela fotografia das caixas e catálogos europeus. Zandar, figura Cobra de 1986 (EUA) ao lado de 2(?) figuras Major Storm. Nos EUA, o cuidado era mais usual para não incorrer em erros de facção. Ainda ontem, enquanto via uma entrevista de Ron Friedman (USC School of Cinematic Arts), escritor/criador das primeiras mini-séries e filme de 1987 (criou também a maioria dos episódios dos Transformers da Marvel/Sunbow, inclusive o filme de animação) percebi como é complicado gerir um universo tão grande (que parece durar para sempre) e ter sempre presente tanto nomes como o que pertence a quem e a que veículo. Parece uma tarefa apenas ao alcance do "pai" dos G.I.Joe, Stan Lee.
A versão americana. Plásticos de um amarelo mais "torrado" e peças verdes mais escuras.
Como já referido, contava também com um helicóptero de reconhecimento (fortemente armado).
Lado a lado, as duas versões fabricadas. A norte-americana (com cores canadianas) e a europeia (já com todos os autocolantes G.I.Joe: United States em oposição a GIJoe: The Action Force). As diferenças estão nas cores dos plásticos menos rígidos como já referi. As versões europeias são regra geral mais claras e de maior qualidade, embora em termos de coleccionismo, as americanas sejam sempre as mais procuradas e valorizadas.
Frente a frente, consegue-se perceber a diferença?
Além das armas visíveis, possui 2 baterias de lança-mísseis que estão acopladas às placas de aterragem de helicópteros.
Estas baterias revelam-se ao girar as plataformas. Uma vez niveladas, giram 360º.
Ao levantar os "tectos", temos acesso às duas zonas de controlo de batalha.
Estas duas zonas (uma de cada lado) albergam 4 figuras (8 no total, portanto).
De uma forma geral, o G.I.Joe General (enquanto brinquedo) é um veículo sólido e resistente. No entanto, o plástico rígido de que são compostas várias das suas partes pode ser danificado com alguma facilidade.
Os eixos, tendo em conta o peso, partem-se caso não sejam tomadas precauções no seu manuseamento. E os tectos que albergam as plataformas de aterragem/lança mísseis podem ficar com marcas ou mesmo partirem junto à união com o corpo principal do veículo. Mas se o uso for meramente de um coleccionador, o perigo é mínimo.
O poderoso canhão de morteiros altamente explosivos. Este canhão funcionava mesmo, por sistema de mola. É preciso referir que estávamos numa era em que as maiores companhias de brinquedos apostavam nos acessórios que funcionavam, por mola ou elástico, alavanca ou qualquer outro sistema de impulsão. E o mercado, sendo o principal (senão único) factor de decisão, exigia à Hasbro a consequente actualização.
Numa era de maior exploração dos sons e luzes, este playset tinha o seu bloco electrónico. Com um botão que controlava duas lâmpadas (não eram LEDs) e 6 botões de som, identifica-se com alguma facilidade a década da sua construção. Os sons eram básicos (estilo ZX Spectrum, para os que -ainda- sabem o que é) e a luz era fraca. Mas em 1991/1992 era um pormenor interessante. Este bloco (removível para substituição das pilhas) era frágil nos seus componentes. A humidade pode atacar sem piedade deixando o seu perfeito funcionamento por vezes irrecuperável.
A área do fosso do canhão de morteiros parece um pouco despida, podendo ter sido mais aproveitada com detalhes ou lugares para figuras. No entanto, e por outro lado, se olharmos ao lado "realista", seria complicado para qualquer operacional estar presente num disparo. Mesmo com abafadores de som ou capacete, saía dali surdo.
Incluído com o General, vinha o seu operador/condutor - Major Storm. Major de nome de código, a sua patente igualava o nome (Army O-4 - Major). Além de comandante do General, era oficial de artilharia a longa distância. No seu currículo incluem-se os clássicos M60A1 e M1A1, e diz-se deste experiente Major que já esqueceu mais acerca de blindados do que a maioria dos comandantes alguma vez vai saber.
O General é agora o "seu" tanque, que tem mais capacidade e poder de fogo que uma bateria inteira de canhões de 155mm. Em termos de contra-medidas, este "tanque" não fica atrás de nenhum.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Personagem do dia: Charbroil
Outro -caloroso- personagem da série de 1990 (em Portugal) é o sargento do exército americano Carl G. Shannon, nome de código: Charbroil. Outra figura com um holograma no equipamento, reforçava as linhas da recente aliança G.I.Joe - Action Force.
Com um look mais Cobra do que Joe (provavelmente relacionado com o capacete), trazia um brutal e futurista lança-chamas acoplado à mochila por via de um pesado cabo de borracha. Sendo moldável (sem perder a forma), por vezes era complicado inserir as extremidades na arma ou "backpack".
É comum encontrar a peça de borracha com marcas de dentes ou cortes que os nossos companheiros e fãs de G.I.Joe faziam para a inserir rapidamente no lugar onde se destinava. A verdade é que um pouco de calma permitia poupar a integridade física da dita peça, mas em calorosos combates, não havia tempo para "limpar armas".
Com olhos pintados a preto ou laranja (mesma cor do cabelo e sobrancelhas), é uma figura pertencente à série de 1988 (EUA), 7ª série. Em Portugal, pertencia à "nossa" 4ª série, de 1990. Um personagem interessante, com as fragilidades a serem mais localizadas na pintura metalizada do peito. Quanto ao seu "background", Carl Shannon passou a sua vida a lidar com maçaricos e outros objectos que produziam chamas. Era apenas natural que chegado ao exército requisitasse uma função que envolvesse chamas. Geralmente, um operacional que esteja encarregue do lança-chamas é uma pessoa com poucos amigos uma vez que gás a alta pressão e botijas de combustível são um alvo que quando atingido "aquece" uma grande área. Mas a personalidade de Charbroil é apreciada de tal forma pelos irmãos de armas, que geralmente esquecem o que ele traz às costas...
Com um look mais Cobra do que Joe (provavelmente relacionado com o capacete), trazia um brutal e futurista lança-chamas acoplado à mochila por via de um pesado cabo de borracha. Sendo moldável (sem perder a forma), por vezes era complicado inserir as extremidades na arma ou "backpack".
É comum encontrar a peça de borracha com marcas de dentes ou cortes que os nossos companheiros e fãs de G.I.Joe faziam para a inserir rapidamente no lugar onde se destinava. A verdade é que um pouco de calma permitia poupar a integridade física da dita peça, mas em calorosos combates, não havia tempo para "limpar armas".
Com olhos pintados a preto ou laranja (mesma cor do cabelo e sobrancelhas), é uma figura pertencente à série de 1988 (EUA), 7ª série. Em Portugal, pertencia à "nossa" 4ª série, de 1990. Um personagem interessante, com as fragilidades a serem mais localizadas na pintura metalizada do peito. Quanto ao seu "background", Carl Shannon passou a sua vida a lidar com maçaricos e outros objectos que produziam chamas. Era apenas natural que chegado ao exército requisitasse uma função que envolvesse chamas. Geralmente, um operacional que esteja encarregue do lança-chamas é uma pessoa com poucos amigos uma vez que gás a alta pressão e botijas de combustível são um alvo que quando atingido "aquece" uma grande área. Mas a personalidade de Charbroil é apreciada de tal forma pelos irmãos de armas, que geralmente esquecem o que ele traz às costas...
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Personagem do dia: Spearhead & Max
Tecnicamente, 2 personagens. A figura, Spearhead, e o seu lince, Max.
Natural de St. Louis, Missouri, era vendedor de apólices de seguro antes de se juntar ao exército. Nega ter sido uma questão de sentimento de culpa por vender mais seguros que qualquer outro na área do Noroeste do Pacífico que se tenha tornado um factor quando tomou a decisão.
Liderar uma equipa de assalto em combate exige confiança dos soldados que o seguem. Peter Millman consegue-o de forma natural e quando grita "à carga" todos o seguem com um sorriso. E sempre acompanhado por Max, o seu lince - o "gato zangado".
Original da série de 1988 (EUA) chegaria a Portugal com a série de 1990 (G.I.Joe: The Action Force). Já era esperado, uma vez que a sua imagem já constava em catálogos anteriores e nos "backcards" de blisters de algumas mochilas motorizadas. A pintura usada nas mãos é de uma fragilidade incrível, assim como a tinta de camuflado que cobre as articulações. A bandoleira da arma (fantástica) é também uma parte da peça a ter em atenção. Se dobra duas vezes, parte à terceira.
Natural de St. Louis, Missouri, era vendedor de apólices de seguro antes de se juntar ao exército. Nega ter sido uma questão de sentimento de culpa por vender mais seguros que qualquer outro na área do Noroeste do Pacífico que se tenha tornado um factor quando tomou a decisão.
Liderar uma equipa de assalto em combate exige confiança dos soldados que o seguem. Peter Millman consegue-o de forma natural e quando grita "à carga" todos o seguem com um sorriso. E sempre acompanhado por Max, o seu lince - o "gato zangado".
Original da série de 1988 (EUA) chegaria a Portugal com a série de 1990 (G.I.Joe: The Action Force). Já era esperado, uma vez que a sua imagem já constava em catálogos anteriores e nos "backcards" de blisters de algumas mochilas motorizadas. A pintura usada nas mãos é de uma fragilidade incrível, assim como a tinta de camuflado que cobre as articulações. A bandoleira da arma (fantástica) é também uma parte da peça a ter em atenção. Se dobra duas vezes, parte à terceira.
domingo, 13 de novembro de 2011
Personagem do dia: Lightfoot
Um dos mais aborrecidos personagens da linha (felizmente excepção à regra) era o de Cory Owens, nome de código: Lightfoot.
Começando pelo capacete que fazia lembrar um dos agentes de Klytus do filme de 1980 Flash Gordon, à cor do seu fato, Lightfoot era uma das figuras menos "inspiradas". Acabava por ser adquirido lá para o fim, quando os mais apetecíveis já "cá cantavam".
Especialista em demolições, este natural de Wichita, Kansas, era também coordenador de artilharia. Curiosamente, o seu ficheiro faz mais referência à sua capacidade de desactivar explosivos e reconhecimento de terreno potencialmente perigoso. Ler o seu currículo era quase tão maçador como apreciar o seu equipamento.
Claro que a competência é um item obrigatório numa força de elite, mas geralmente este tipo de função (que tinha já especialistas na equipa) era associada a uma capacidade ofensiva. No caso de Lightfoot... apenas as granadas esculpidas no peito.
Equipado com um robot de detecção de minas e armadilhas, trazia um controlador remoto que se encaixava na mochila. Colocar os terminais do cabo que ligavam a mochila ao controlo remoto era uma aventura por si só.
Depois dos hologramas usados nos B.A.T.S. de 1986(EUA), esta reminiscente marca dos anos 80 voltava nesta linha de 1988 que a Portugal chegaria em 1990. Não tão frágeis como os usados nos andróides, com o passar do tempo podiam perder-se também, e é normal encontrar tanto robot de campo como mochila sem estes motivos de imagem variável.
Começando pelo capacete que fazia lembrar um dos agentes de Klytus do filme de 1980 Flash Gordon, à cor do seu fato, Lightfoot era uma das figuras menos "inspiradas". Acabava por ser adquirido lá para o fim, quando os mais apetecíveis já "cá cantavam".
Especialista em demolições, este natural de Wichita, Kansas, era também coordenador de artilharia. Curiosamente, o seu ficheiro faz mais referência à sua capacidade de desactivar explosivos e reconhecimento de terreno potencialmente perigoso. Ler o seu currículo era quase tão maçador como apreciar o seu equipamento.
Claro que a competência é um item obrigatório numa força de elite, mas geralmente este tipo de função (que tinha já especialistas na equipa) era associada a uma capacidade ofensiva. No caso de Lightfoot... apenas as granadas esculpidas no peito.
Equipado com um robot de detecção de minas e armadilhas, trazia um controlador remoto que se encaixava na mochila. Colocar os terminais do cabo que ligavam a mochila ao controlo remoto era uma aventura por si só.
Depois dos hologramas usados nos B.A.T.S. de 1986(EUA), esta reminiscente marca dos anos 80 voltava nesta linha de 1988 que a Portugal chegaria em 1990. Não tão frágeis como os usados nos andróides, com o passar do tempo podiam perder-se também, e é normal encontrar tanto robot de campo como mochila sem estes motivos de imagem variável.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Personagem do dia: Beach Head
Uma das mais aclamadas figuras da linha, e naturalmente da 5ª série (EUA) é o Ranger Wayne Sneeden, nome de código: Beach Head.
Esta figura representava na perfeição a imagem dos Joes (embora em 1988 fossem ainda Action Force em Portugal). Equipamento, escolha de cores, escultura da figura... um todo que funcionava.
Como antes referido, esta figura original de 1986 (EUA) chegaria a Portugal em 1988 com a 2ª série. No Reino Unido, de onde vinham grande parte senão todas as figuras nos primeiros anos, havia sido lançado em 1987.
Beach Head era especialista em Infantaria e armador de pequenos calibres. Instrutor de percurso nos Rangers em Fort Benning e observador conselheiro na escola de operações secretas na América Central, tinha muito para oferecer aos G.I.Joe. A sua calma em momentos de pressão é lendária.
Curiosamente, a Marvel/Sunbow decidiu alterar a sua lendária calma para o filme de 1987 - G.I.Joe - The Movie. Mantendo-o como instrutor, a sua FALTA de calma passou a ser a sua hilariante imagem de marca... De um modo ou outro, é uma figura indispensável em qualquer colecção.
Sargento-chefe e habitual líder de esquadrão, treinou os rawhides que em calão militar se poderá traduzir como "maçaricos". As sequências dos diversos treinos/testes aos novos recrutas são imperdíveis... assim como Beach Head!
Esta figura representava na perfeição a imagem dos Joes (embora em 1988 fossem ainda Action Force em Portugal). Equipamento, escolha de cores, escultura da figura... um todo que funcionava.
Como antes referido, esta figura original de 1986 (EUA) chegaria a Portugal em 1988 com a 2ª série. No Reino Unido, de onde vinham grande parte senão todas as figuras nos primeiros anos, havia sido lançado em 1987.
Beach Head era especialista em Infantaria e armador de pequenos calibres. Instrutor de percurso nos Rangers em Fort Benning e observador conselheiro na escola de operações secretas na América Central, tinha muito para oferecer aos G.I.Joe. A sua calma em momentos de pressão é lendária.
Curiosamente, a Marvel/Sunbow decidiu alterar a sua lendária calma para o filme de 1987 - G.I.Joe - The Movie. Mantendo-o como instrutor, a sua FALTA de calma passou a ser a sua hilariante imagem de marca... De um modo ou outro, é uma figura indispensável em qualquer colecção.
Sargento-chefe e habitual líder de esquadrão, treinou os rawhides que em calão militar se poderá traduzir como "maçaricos". As sequências dos diversos treinos/testes aos novos recrutas são imperdíveis... assim como Beach Head!
domingo, 6 de novembro de 2011
Veículo da semana: Cobra Stun
De volta a uma série dourada com um veículo excepcional! O Cobra Stun!
Original de 1986 (EUA) chegaria com o catálogo de 1988 (2ª série em Portugal).
A imagem de protótipo usada no catálogo de 1989 era a mesma que havia sido usada no catálogo do ano anterior, mas com o balão de conversação vinha mais uma curiosidade: o nome do piloto - Split. Não é certo se foi erro ou se seria o nome provisório da figura que acompanharia o veículo.
O Cobra Stun era um veloz veículo de ataque com particularidades e conceitos interessantes, sendo um deles relacionado com a movimentação das armas primárias. O assento da figura (encaixado no canhão) movia-se em consonância com a arma como se pode verificar na imagem.
Podia também ser operado (movimento e armamento) a partir do posto de comando do condutor. A insígnia Cobra estava moldada na cadeira e era um detalhe fantástico...
A separação lateral dos casulos de boron/epoxy era a sua imagem de marca. O raio de acção do seu poderio ofensivo aumentava de forma considerável.
A suavidade das curvas dos casulos contrastavam com a brutalidade da dimensão dos canhões, mas era uma interessante harmonia.
Os tampões das rodas (a lembrar os carros de combate de eras antigas) tinham reluzentes insígnias que serviam de escudos às rodas. A roda da frente era assente no sistema de monobraço.
Armamento: Canhões laser rotativos "Blazer" que serviam o propósito de ataque frontal. Para defesa da retaguarda, uma metralhadora de 9mm de carregador circular "Round-Off". Capacidade: 10. 3 artilheiros, condutor e até 6 passageiros.
Incluído com o Cobra Stun, vinha o seu piloto - Motor Viper. Altamente disciplinados, as unidades formadas por estes condutores/ pilotos de elite eram encarregues de patrulhas a alta velocidade. Diz-se que sem a educação e motivação que encontravam no curso, os candidatos eram potenciais Dreadnoks uma vez que a velocidade e perigo inerente eram elementos estranhamente apreciados por estes sujeitos.
Este veículo traz recordações de tempos a ver "Parabólica". Sem hipótese de ver na TV portuguesa, apanhávamos episódios da Marvel/Sunbow e claro, eventualmente, acabámos por ver o G.I.Joe - The Movie que estreara em 1987. Na sequência de abertura, uma unidade de Stuns entra numa base Cobra.
Uma vista comum (infelizmente) é um Stun sem bandeiras ou apenas com as bases das bandeiras. São extremamente frágeis.
Original de 1986 (EUA) chegaria com o catálogo de 1988 (2ª série em Portugal).
A imagem de protótipo usada no catálogo de 1989 era a mesma que havia sido usada no catálogo do ano anterior, mas com o balão de conversação vinha mais uma curiosidade: o nome do piloto - Split. Não é certo se foi erro ou se seria o nome provisório da figura que acompanharia o veículo.
O Cobra Stun era um veloz veículo de ataque com particularidades e conceitos interessantes, sendo um deles relacionado com a movimentação das armas primárias. O assento da figura (encaixado no canhão) movia-se em consonância com a arma como se pode verificar na imagem.
Podia também ser operado (movimento e armamento) a partir do posto de comando do condutor. A insígnia Cobra estava moldada na cadeira e era um detalhe fantástico...
A separação lateral dos casulos de boron/epoxy era a sua imagem de marca. O raio de acção do seu poderio ofensivo aumentava de forma considerável.
A suavidade das curvas dos casulos contrastavam com a brutalidade da dimensão dos canhões, mas era uma interessante harmonia.
Os tampões das rodas (a lembrar os carros de combate de eras antigas) tinham reluzentes insígnias que serviam de escudos às rodas. A roda da frente era assente no sistema de monobraço.
Armamento: Canhões laser rotativos "Blazer" que serviam o propósito de ataque frontal. Para defesa da retaguarda, uma metralhadora de 9mm de carregador circular "Round-Off". Capacidade: 10. 3 artilheiros, condutor e até 6 passageiros.
Incluído com o Cobra Stun, vinha o seu piloto - Motor Viper. Altamente disciplinados, as unidades formadas por estes condutores/ pilotos de elite eram encarregues de patrulhas a alta velocidade. Diz-se que sem a educação e motivação que encontravam no curso, os candidatos eram potenciais Dreadnoks uma vez que a velocidade e perigo inerente eram elementos estranhamente apreciados por estes sujeitos.
Este veículo traz recordações de tempos a ver "Parabólica". Sem hipótese de ver na TV portuguesa, apanhávamos episódios da Marvel/Sunbow e claro, eventualmente, acabámos por ver o G.I.Joe - The Movie que estreara em 1987. Na sequência de abertura, uma unidade de Stuns entra numa base Cobra.
Uma vista comum (infelizmente) é um Stun sem bandeiras ou apenas com as bases das bandeiras. São extremamente frágeis.
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