Um dos mais aborrecidos personagens da linha (felizmente excepção à regra) era o de Cory Owens, nome de código: Lightfoot.
Começando pelo capacete que fazia lembrar um dos agentes de Klytus do filme de 1980 Flash Gordon, à cor do seu fato, Lightfoot era uma das figuras menos "inspiradas". Acabava por ser adquirido lá para o fim, quando os mais apetecíveis já "cá cantavam".
Especialista em demolições, este natural de Wichita, Kansas, era também coordenador de artilharia. Curiosamente, o seu ficheiro faz mais referência à sua capacidade de desactivar explosivos e reconhecimento de terreno potencialmente perigoso. Ler o seu currículo era quase tão maçador como apreciar o seu equipamento.
Claro que a competência é um item obrigatório numa força de elite, mas geralmente este tipo de função (que tinha já especialistas na equipa) era associada a uma capacidade ofensiva. No caso de Lightfoot... apenas as granadas esculpidas no peito.
Equipado com um robot de detecção de minas e armadilhas, trazia um controlador remoto que se encaixava na mochila. Colocar os terminais do cabo que ligavam a mochila ao controlo remoto era uma aventura por si só.
Depois dos hologramas usados nos B.A.T.S. de 1986(EUA), esta reminiscente marca dos anos 80 voltava nesta linha de 1988 que a Portugal chegaria em 1990. Não tão frágeis como os usados nos andróides, com o passar do tempo podiam perder-se também, e é normal encontrar tanto robot de campo como mochila sem estes motivos de imagem variável.
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