Dial-Tone é uma das minhas figuras favoritas. A escolha das cores, a escultura da figura, o background e os acessórios fez dele um dos meus soldados de topo.
Original de 1986(EUA), chegaria a Portugal em 1988, a 2ª série "portuguesa". Inserido num grupo de figuras extraordinárias (a 5ª série nos EUA é uma das mais aclamadas) revela a atenção que era dada a esta marca de elite por parte da Hasbro. Os detalhes e acabamentos provam-no.
Jack Morelli (Dial-Tone) é especialista de comunicações. Natural do estado de Oregon, este cabo especialista ostenta um brasão na boina que pode significar grupo de operações especiais. O que é natural, uma vez que apenas os melhores eram escolhidos para os G.I.Joe...
Desde cedo construía os seus próprios rádios e estações de comunicação. E quando a oportunidade de se alistar no exército surgiu, viu nela um degrau para atingir novos conhecimentos. Com o passar do tempo a sua opinião mudou e via agora as comunicações no exército como um propósito. A sua função é das mais importantes e fulcrais, sendo que é ele quem oferece a ponte entre as unidades na batalha e a base. Sem contacto com a base não há reforços, evacuação ou artilharia.
No mundo da animação (Marvel/Sunbow no caso) Dial-Tone era um personagem sério e capaz. Um génio dos circuitos e placas semicondutoras, era um dos encarregues da boa condição dos aparelhos electrónicos. Acima, numa célula de animação, está ao lado do B.E.T. (broadcast energy transmitter) que em breve seria atacado e capturado pelos Cobra (G.I.Joe - The Movie,1987).
A sua arma viria a ser novamente utilizada (em cromado) no Super Trooper (mail-in) que esteve disponível para encomenda em Portugal. E pese embora a espectacularidade desse "super soldado", esta arma assenta ainda melhor em Dial-Tone.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
sábado, 28 de janeiro de 2012
Veículo da semana: Phantom X-19 Stealth Fighter
De volta às aeronaves e apresentando uma das mais espectaculares de sempre. À data, o mais secreto e mortífero avião em existência. Este caça-bombardeiro conseguia penetrar as linhas inimigas a uma velocidade acima de Mach 3.5 (mais de 3700Km/h)!
Este veículo foi lançado no mercado americano em 1988 e chegaria em finais de 1989 a Portugal. A 1ª versão a chegar ao nosso país trazia Ace (piloto do XP-14F Skystriker) embora o nome do piloto se mantivesse fiel ao original (ou que deveria trazer), Ghostrider. Nessas primeiras versões, a foto de Ace era colada em cima do canto onde a figura original era representada. Em 1990, com a série 4 (portuguesa) em pleno comércio, chegaram os "verdadeiros".
Lado a lado, versão americana (esquerda) e 1ª versão europeia por assim dizer (à direita). Não é claro se a distribuição destas variantes era aleatória, ou se simplesmente tenha havido um atraso na produção de figuras "Ghostrider" no Reino Unido obrigando a Hasbro a lançar estas versões "provisórias". De qualquer modo, a figura Ace era exactamante igual à de 1983 (que chegara a Portugal em 1987 com o XP-14F como já referi).
Uma vez mais podemos observar a diferença no fabrico de versões americanas e "europeias". A versão do Reino Unido (que era a que geralmente tínhamos acesso) tinha uma fuselagem mais clara embora as partes verdes sejam mais escuras. São muito semelhantes e a única forma de perceber que mísseis pertencem a que versão é dispondo do termo de comparação.
Mais notória é de facto a patilha que abre (e fecha) o trem de aterragem. À direita, a versão "europeia" que é puxada num ângulo de 45º. Esta versão estava também disponível nos EUA, embora claro está, com as cores USA. Existem de facto 3 versões deste sistema ao contrário do que é referido nalguns websites de referência. 2 deles baseados na patilha da direita, e a que podem observar à esquerda com um sistema de slide que no entanto não apresenta um gancho de paragem na cauda da aeronave. Esta é a versão mais rara.
Quanto ao avião em si, é de uma elegância extraordinária. Baseado no mito do F19, vai buscar ideias aos dois aviões mais reconhecidos como o misterioso avião: o Lockheed F19 (projecto Have Blue) e o Northrop Loral F19 Spectre. Se eram projectos reais ou não, continua um mistério. Mas o mito deu à luz esta maravilha da Hasbro que como se sabe, acabava por desenvolver veículos com base em veículos que muitas vezes só seriam realidades contemporâneas (leia-se do conhecimento público) anos mais tarde.
De acordo com a informação da própria caixa, o propósito do desenvolvimento da tecnologia furtiva (stealth) é a produção de aeronaves capazes de penetrar as linhas inimigas e com precisão largar armamento sem ser detectado. Assim, parte do seu armamento é escondido na própria fuselagem e só mostrado quando usado. Podemos ver a forma como os canhões para combate a baixa velocidade surgem quando as lâminas das asas abrem.
O Phantom X-19 Stealth Fighter tem um poderoso armamento: 2 mísseis ar-ar BY-106 "Little Guy" de longo alcance, 2 canhões laser duplos de pulso, e além dos 2 canhões de combate a baixa velocidade anteriormente referidos, conta também com 2 "Bullseye II" mísseis guiados assistidos por computador.
Dotado de uma asa de estabilização e uma câmera de ângulo aberto, pode ser guiada pelo piloto até ao alvo, embora sendo assistido por computador, este míssil de voo rasante é geralmente independente quando adquire o alvo.
Toda a estrutura da aeronave é composta por material que absorve o sinal do radar. Suave nas suas linhas, é também semelhante ao famoso mito(?) do projecto Aurora.
Motor de jacto triplo com entradas de ar de baixo perfil de infravermelhos com indução de ar dirigida por lâminas de titânio.
Na cauda está montado o sistema de aviso de detecção. O acesso ao motor é permitido quando accionado pelo trem de aterragem, o travão-aéreo (air brake ou speedbreak) abre.
O acesso ao cockpit. Montado em carris, a cobertura desliza para revelar as posições do piloto e navegador/ oficial de controlo de armamento.
Composto por camadas de dióxido de silício (silica), o vidro do cockpit é resistente a altas temperaturas.
Incluído com o X-19 vinha o seu piloto, Ghostrider. Engenheiro aeronáutico especializado em caças furtivos, via o termo furtivo como uma forma de estar. Ter a coragem de voar adaptado ao perfil do terreno (NOP- Nap Of the Earth) sem ser detectado. Um tipo de voo que a alta velocidade não permite o mais pequeno erro. E o Major Jonas Jeffries não se importa. A invisibilidade sempre foi a sua especialidade desde os tempos de escola primária onde agia de um modo que passava despercebido aos professores.
Uma das melhores figuras de pilotos da linha, trazia um cachecol em tecido que é extremamente frágil e raro. Se conseguirem uma figura destas sem o cachecol, o melhor é começar a pensar em fazer um, porque a probabilidade de encontrá-lo é ínfima e mesmo que encontrem, não estará nas melhores condições.
Este veículo foi lançado no mercado americano em 1988 e chegaria em finais de 1989 a Portugal. A 1ª versão a chegar ao nosso país trazia Ace (piloto do XP-14F Skystriker) embora o nome do piloto se mantivesse fiel ao original (ou que deveria trazer), Ghostrider. Nessas primeiras versões, a foto de Ace era colada em cima do canto onde a figura original era representada. Em 1990, com a série 4 (portuguesa) em pleno comércio, chegaram os "verdadeiros".
Lado a lado, versão americana (esquerda) e 1ª versão europeia por assim dizer (à direita). Não é claro se a distribuição destas variantes era aleatória, ou se simplesmente tenha havido um atraso na produção de figuras "Ghostrider" no Reino Unido obrigando a Hasbro a lançar estas versões "provisórias". De qualquer modo, a figura Ace era exactamante igual à de 1983 (que chegara a Portugal em 1987 com o XP-14F como já referi).
Uma vez mais podemos observar a diferença no fabrico de versões americanas e "europeias". A versão do Reino Unido (que era a que geralmente tínhamos acesso) tinha uma fuselagem mais clara embora as partes verdes sejam mais escuras. São muito semelhantes e a única forma de perceber que mísseis pertencem a que versão é dispondo do termo de comparação.
Mais notória é de facto a patilha que abre (e fecha) o trem de aterragem. À direita, a versão "europeia" que é puxada num ângulo de 45º. Esta versão estava também disponível nos EUA, embora claro está, com as cores USA. Existem de facto 3 versões deste sistema ao contrário do que é referido nalguns websites de referência. 2 deles baseados na patilha da direita, e a que podem observar à esquerda com um sistema de slide que no entanto não apresenta um gancho de paragem na cauda da aeronave. Esta é a versão mais rara.
Quanto ao avião em si, é de uma elegância extraordinária. Baseado no mito do F19, vai buscar ideias aos dois aviões mais reconhecidos como o misterioso avião: o Lockheed F19 (projecto Have Blue) e o Northrop Loral F19 Spectre. Se eram projectos reais ou não, continua um mistério. Mas o mito deu à luz esta maravilha da Hasbro que como se sabe, acabava por desenvolver veículos com base em veículos que muitas vezes só seriam realidades contemporâneas (leia-se do conhecimento público) anos mais tarde.
De acordo com a informação da própria caixa, o propósito do desenvolvimento da tecnologia furtiva (stealth) é a produção de aeronaves capazes de penetrar as linhas inimigas e com precisão largar armamento sem ser detectado. Assim, parte do seu armamento é escondido na própria fuselagem e só mostrado quando usado. Podemos ver a forma como os canhões para combate a baixa velocidade surgem quando as lâminas das asas abrem.
O Phantom X-19 Stealth Fighter tem um poderoso armamento: 2 mísseis ar-ar BY-106 "Little Guy" de longo alcance, 2 canhões laser duplos de pulso, e além dos 2 canhões de combate a baixa velocidade anteriormente referidos, conta também com 2 "Bullseye II" mísseis guiados assistidos por computador.
Dotado de uma asa de estabilização e uma câmera de ângulo aberto, pode ser guiada pelo piloto até ao alvo, embora sendo assistido por computador, este míssil de voo rasante é geralmente independente quando adquire o alvo.
Toda a estrutura da aeronave é composta por material que absorve o sinal do radar. Suave nas suas linhas, é também semelhante ao famoso mito(?) do projecto Aurora.
Motor de jacto triplo com entradas de ar de baixo perfil de infravermelhos com indução de ar dirigida por lâminas de titânio.
Na cauda está montado o sistema de aviso de detecção. O acesso ao motor é permitido quando accionado pelo trem de aterragem, o travão-aéreo (air brake ou speedbreak) abre.
O acesso ao cockpit. Montado em carris, a cobertura desliza para revelar as posições do piloto e navegador/ oficial de controlo de armamento.
Composto por camadas de dióxido de silício (silica), o vidro do cockpit é resistente a altas temperaturas.
Incluído com o X-19 vinha o seu piloto, Ghostrider. Engenheiro aeronáutico especializado em caças furtivos, via o termo furtivo como uma forma de estar. Ter a coragem de voar adaptado ao perfil do terreno (NOP- Nap Of the Earth) sem ser detectado. Um tipo de voo que a alta velocidade não permite o mais pequeno erro. E o Major Jonas Jeffries não se importa. A invisibilidade sempre foi a sua especialidade desde os tempos de escola primária onde agia de um modo que passava despercebido aos professores.
Uma das melhores figuras de pilotos da linha, trazia um cachecol em tecido que é extremamente frágil e raro. Se conseguirem uma figura destas sem o cachecol, o melhor é começar a pensar em fazer um, porque a probabilidade de encontrá-lo é ínfima e mesmo que encontrem, não estará nas melhores condições.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Oficina: Substituição de O-Rings
Para o 100º post, decidi abrir uma nova etiqueta, "oficina". Ao longo dos mais de 25 anos de coleccionismo de figuras e veículos Action Force/ G.I.Joe vários foram os problemas com que me deparei, e a partir de hoje vou partilhar alguma ideias e soluções para alguns desses problemas. Devo começar por referir que algumas desta soluções podem ser lógicas para alguns, mas a verdade é que ainda hoje surgem dúvidas para os coleccionadores mais modestos, menos habituados e menos "batidos" neste mundo de figuras. Para os demais artistas, deixo aqui o repto: Partilhem as vossas ideias, é sempre um prazer saber mais.
Se as partes mais frágeis das figuras de ´82 a ´94 (e consequentes séries que aproveitaram o seu esquema de construção) eram plásticas - polegares e genitais(!!!) - cuja solução é virtualmente inexistente, o problema mais comum de uma figura em boa condição é sem sombra de dúvida o anel de borracha que prende o torso à cintura.
Genialmente construídas desta forma para providenciar um maior e mais amplo leque de movimentos, dependem desta pequena borracha para existir como um todo. O seu tempo de vida ronda os 10 anos e se uma figura estiver exposta a grandes brincadeiras, pode ser reduzido para metade. Problema? Nenhum. Uma pequena intervenção de 5 minutos dará à vossa figura o mesmo aspecto com que a compraram.
Em tempos idos, para resolver isto cá em Portugal, e pelo menos no meio de entusiastas com quem cresci, usávamos elásticos de papelaria, dobrados em 8 umas quantas vezes até encontrarmos a tensão ideal. Claro que nem de perto nem de longe ficavam com o mesmo grau de resistência e substituir o elástico tornava-se uma tarefa quinzenal na melhor das hipóteses. Quando no final dos anos 90 a internet tornou o mundo numa aldeia global, encomendávamos sacos destes "O-Rings" dos estados unidos e os problemas ficavam resolvidos para uma década.
Hoje em dia, por valores que estão abaixo dos 2€, podemos comprar uma caixinha destas numa "loja de chineses" e assim manter um stock que nos permita sorrir quando um elástico parte ou se encontra no final de vida (se pegarem na figura pela cabeça e ela balancear da cintura para baixo). As medidas ideias para estas "juntas tóricas" são 17mm (diâmetro) x 2.4mm (espessura). Isto são de facto e não mais que acessórios de canalização usados para vedar. Se forem a uma casa da especialidade, compram 10 pelo preço de 30 ou 60, por isso, na próxima visita à "loja do chinês", comprem uma caixinha.
Depois de remover o anel de borracha antigo, temos a figura dividida em 3. Agora, é preciso abrir o torso para inserir o novo anel (O-Ring). Eu costumo fazer estes serviços numa base suave, de espuma. Pode ser um preciosismo, mas não gosto das minhas figuras com tinta lascada, e algumas são bem frágeis. Um pano por baixo ou material esponjoso serve perfeitamente.
Para isso vamos usar uma chave para cabeça philips. Ou ponteira philips como quiserem.
É importante ter a ferramente certa para o serviço, para não moer o parafuso que nem sempre está nas melhores condições e apresenta por vezes oxidação. Por isso, é importante assegurar uma boa conexação.
Podemos agora observar as diferentes partes que compõem uma figura vintage de G.I.Joe - A Real American Hero, ou Action Force da Hasbro, claro está. E o O-Ring pronto para o seu novo lar.
A 1ª fase da operação é encaixar o anel e com sucesso fazê-lo passar pela peça da cintura. Depois de engatado no gancho das pernas, apertamos o anel para que atravesse a peça da cintura que deverá estar perpendicular às pernas de modo a que passe sem esforço. E metade do trabalho estará feito!
A 2ª fase exige alguma calma, porque a tensão do anel pode provocar algum desespero nos iniciantes, mas ao fim de 2, 3 figuras já serão mestres na arte. Pegamos assim na parte das costas do torso, e inserimos o anel da zona do parafuso. Puxamos de forma a que a borracha passe o fosso de união com a cintura.
Esta é a fase que exige um pouco mais de atenção. Ao endireitar a parte de trás do torso de forma a ficar alinhada com as pernas, temos de a segurar porque a tensão do anel vai estar a produzir força. Mantendo a figura nessa posição, encaixamos os braços que devem ficar dobrados para baixo. Assim, não vão cair quando encaixarmos a frente do torso.
Nunca largando o conjunto que havíamos já montado, cuidadosamente colocamos a frente, sem encaixar completamente a frente na parte de trás. Porquê? Porque falta a cabeça.
Apoiando com uma mão o corpo do nosso "joe", encaixamos a cabeça num ângulo de 45º e mal ela entre no lugar, imediatamente fechamos a figura. Mas não convém largar, uma vez que ainda falta aparafusar...
Conforme aparafusamos, vemos com felicidade que a figura volta a ter a rigidez de movimentos no pescoço e cintura.
Como nova, e pronta para novas missões! Yo Joe! Ou neste caso... COBRAAAAAAAAAAA!!!
Se as partes mais frágeis das figuras de ´82 a ´94 (e consequentes séries que aproveitaram o seu esquema de construção) eram plásticas - polegares e genitais(!!!) - cuja solução é virtualmente inexistente, o problema mais comum de uma figura em boa condição é sem sombra de dúvida o anel de borracha que prende o torso à cintura.
Genialmente construídas desta forma para providenciar um maior e mais amplo leque de movimentos, dependem desta pequena borracha para existir como um todo. O seu tempo de vida ronda os 10 anos e se uma figura estiver exposta a grandes brincadeiras, pode ser reduzido para metade. Problema? Nenhum. Uma pequena intervenção de 5 minutos dará à vossa figura o mesmo aspecto com que a compraram.
Em tempos idos, para resolver isto cá em Portugal, e pelo menos no meio de entusiastas com quem cresci, usávamos elásticos de papelaria, dobrados em 8 umas quantas vezes até encontrarmos a tensão ideal. Claro que nem de perto nem de longe ficavam com o mesmo grau de resistência e substituir o elástico tornava-se uma tarefa quinzenal na melhor das hipóteses. Quando no final dos anos 90 a internet tornou o mundo numa aldeia global, encomendávamos sacos destes "O-Rings" dos estados unidos e os problemas ficavam resolvidos para uma década.
Hoje em dia, por valores que estão abaixo dos 2€, podemos comprar uma caixinha destas numa "loja de chineses" e assim manter um stock que nos permita sorrir quando um elástico parte ou se encontra no final de vida (se pegarem na figura pela cabeça e ela balancear da cintura para baixo). As medidas ideias para estas "juntas tóricas" são 17mm (diâmetro) x 2.4mm (espessura). Isto são de facto e não mais que acessórios de canalização usados para vedar. Se forem a uma casa da especialidade, compram 10 pelo preço de 30 ou 60, por isso, na próxima visita à "loja do chinês", comprem uma caixinha.
Depois de remover o anel de borracha antigo, temos a figura dividida em 3. Agora, é preciso abrir o torso para inserir o novo anel (O-Ring). Eu costumo fazer estes serviços numa base suave, de espuma. Pode ser um preciosismo, mas não gosto das minhas figuras com tinta lascada, e algumas são bem frágeis. Um pano por baixo ou material esponjoso serve perfeitamente.
Para isso vamos usar uma chave para cabeça philips. Ou ponteira philips como quiserem.
É importante ter a ferramente certa para o serviço, para não moer o parafuso que nem sempre está nas melhores condições e apresenta por vezes oxidação. Por isso, é importante assegurar uma boa conexação.
Podemos agora observar as diferentes partes que compõem uma figura vintage de G.I.Joe - A Real American Hero, ou Action Force da Hasbro, claro está. E o O-Ring pronto para o seu novo lar.
A 1ª fase da operação é encaixar o anel e com sucesso fazê-lo passar pela peça da cintura. Depois de engatado no gancho das pernas, apertamos o anel para que atravesse a peça da cintura que deverá estar perpendicular às pernas de modo a que passe sem esforço. E metade do trabalho estará feito!
A 2ª fase exige alguma calma, porque a tensão do anel pode provocar algum desespero nos iniciantes, mas ao fim de 2, 3 figuras já serão mestres na arte. Pegamos assim na parte das costas do torso, e inserimos o anel da zona do parafuso. Puxamos de forma a que a borracha passe o fosso de união com a cintura.
Esta é a fase que exige um pouco mais de atenção. Ao endireitar a parte de trás do torso de forma a ficar alinhada com as pernas, temos de a segurar porque a tensão do anel vai estar a produzir força. Mantendo a figura nessa posição, encaixamos os braços que devem ficar dobrados para baixo. Assim, não vão cair quando encaixarmos a frente do torso.
Nunca largando o conjunto que havíamos já montado, cuidadosamente colocamos a frente, sem encaixar completamente a frente na parte de trás. Porquê? Porque falta a cabeça.
Apoiando com uma mão o corpo do nosso "joe", encaixamos a cabeça num ângulo de 45º e mal ela entre no lugar, imediatamente fechamos a figura. Mas não convém largar, uma vez que ainda falta aparafusar...
Conforme aparafusamos, vemos com felicidade que a figura volta a ter a rigidez de movimentos no pescoço e cintura.
Como nova, e pronta para novas missões! Yo Joe! Ou neste caso... COBRAAAAAAAAAAA!!!
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Patrulha do Céu - Os veículos
Depois de apresentar os personagens, chega a vez dos veículos desta notável sub-série de 1990(EUA). A Portugal chegaria no ano seguinte e para a maioria dos coleccionadores, com dois veículos originais. Na verdade, todos eles eram nova pinturas de veículos já existentes.
Assim sendo, eram 4 no total. Todos eles com a nova pintura metalizada que segundo a história, deflectia não só ondas de radar como lasers. Nenhum trazia piloto/condutor (uma pena) e baseavam-se em 4 cores. O cromado/prata, preto/cinza escuro, verde "militar" e castanho/bege.
O meu primeiro veículo da Sky Patrol foi o Sky Raven. Comprado na Makro de Alfragide (a 1ª a abrir em Portugal, dizem) custava 7.500$ + IVA. Penso que ficou perto dos 9.000$ que hoje se traduzem em 45€ mas se pensarmos na inflacção eu diria que seria perto de 90€. Sei que me custou todo o dinheiro que levava! Se alguma vez pensei duas vezes na compra, hoje só penso que devia ter guardado a caixa!
O Sky Raven era a versão capturada do Cobra Night Raven S3P e é hoje em dia muito mais difícil de encontrar que a original de 1986(EUA). Esta nova versão não tinha a nave de reconhecimento monolugar. Tinha uma barriga negra e vidros escuros. Simplesmente espectacular.
Este Raven aqui apresentado é de facto o que comprei em 1991 e para os seus mais de 20 anos, tem um aspecto fabuloso para um veículo cuja pintura se perde com extrema facilidade. Deve ser lavado com sabonete neutro e polido com pano suave.
Se é um doce para os coleccionadores, a pintura cromada é um banquete para traças. E por mais cuidado que tenha tido, estas miseráveis criaturas criaram este efeito que podem apreciar... difícil de acreditar? Acreditem.
O Raven é indiscutivelmente a "besta" da série. Imponente e elegante, era na altura a pérola da minha colecção.
E se trouxe o Raven da Makro, ficou lá o Sky Havoc. Este custava 3.500$ e embora tentador (e mais em conta) teve o azar de estar ao lado da gigantesca caixa do Sky Raven. Foram precisos alguns anos até o voltar a encontrar e curiosamente com detalhes interessantes.
O autocolante Action Force. Já havia passado mais de um ano desde que esta denominação havia sido posta de parte em favor de G.I.Joe. No entanto, para gáudio dos coleccionadores de variantes, aqui está ela. Ignorem a forma como os autocolantes das insígnias (americana e da Patrulha) foram aplicados. Tendo sido comprado em 2ª mão, é suicídio tentar corrigir isto. A pintura salta fora no momento que se tentar tirar qualquer autocolante.
O Sky Havoc era um reaproveitamento do HAVOC de 1986(EUA). Foi o veículo escolhido para as missões terrestres e que assentava bem à missão da Patrulha porque entre outras razões, trazia um veículo voador.
E aqui temos a forma "natural" de oxidação da pintura cromada. Não foi vítima de ataque de traça, mas de inimigos bem mais letais: a humidade e acção do oxigénio que juntamente com a acidez do suor das mãos se traduz no aspecto que podem observar. Depois, é tarde...
E finalmente chegamos aos "originais". A maioria de nós nunca havia visto a forma deste veículo. O Sky Shark era na realidade uma nova pintura do veículo de 1984(EUA) de nome S.H.A.R.C., um submersível voador que foi um dos mais reconhecidos e usados veículos dos Joes nas séries da Sunbow/Marvel.
Embora seja pintado com a mesma tinta, o Sky Shark é reconhecidamente o veículo que melhor segura esta cor ao longo dos anos. Mas pelo sim pelo não, evitar o contacto directo e usar um pano para o segurar é uma ideia a aplicar...
A silhueta deste veículo é fantástica. Nos desenhos animados (que na altura a cargo da DIC e que passariam na RTP), o Sky Shark não teve grande uso ao contrário do seu antecessor. E na realidade, o mesmo se pode dizer em relação à generalidade da Sky Patrol que tiveram apenas um episódio de plena aparição: The Mind Mangler.
O outro "original" era o Sky Hawk. Na realidade, nada mais que uma nova camuflagem do veículo de mesmo nome de 1984. À semelhança do S.H.A.R.C., o Sky Hawk de 1984 foi um dos mais proeminentes veículos nas séries de desenhos animados da "era dourada". E à semelhança do seu parceiro da Sky Patrol, sem muita popularidade em cromado.
Outro exemplo da fragilidade da tinta aplicada. E assim como o Shark é conhecido pela sua boa cor, este é manifestamente o veículo mais "lascado" e "manchado" da Patrulha. É difícil encontrar um Sky Patrol Sky Hawk em melhores condições que aquele que podem observar. A menos, claro, que venha selado nos sacos de origem. Ainda não tive coragem para abrir um dos que tenho...
Um veículo bastante interessante e que me faz lembrar sempre aquele que "perdi" quando um colega meu se adiantou e comprou o original de 1984 a um rapaz americano que andava a vender a colecção dele no final dos anos 80... não se pode ganhar sempre.
Assim sendo, eram 4 no total. Todos eles com a nova pintura metalizada que segundo a história, deflectia não só ondas de radar como lasers. Nenhum trazia piloto/condutor (uma pena) e baseavam-se em 4 cores. O cromado/prata, preto/cinza escuro, verde "militar" e castanho/bege.
O meu primeiro veículo da Sky Patrol foi o Sky Raven. Comprado na Makro de Alfragide (a 1ª a abrir em Portugal, dizem) custava 7.500$ + IVA. Penso que ficou perto dos 9.000$ que hoje se traduzem em 45€ mas se pensarmos na inflacção eu diria que seria perto de 90€. Sei que me custou todo o dinheiro que levava! Se alguma vez pensei duas vezes na compra, hoje só penso que devia ter guardado a caixa!
O Sky Raven era a versão capturada do Cobra Night Raven S3P e é hoje em dia muito mais difícil de encontrar que a original de 1986(EUA). Esta nova versão não tinha a nave de reconhecimento monolugar. Tinha uma barriga negra e vidros escuros. Simplesmente espectacular.
Este Raven aqui apresentado é de facto o que comprei em 1991 e para os seus mais de 20 anos, tem um aspecto fabuloso para um veículo cuja pintura se perde com extrema facilidade. Deve ser lavado com sabonete neutro e polido com pano suave.
Se é um doce para os coleccionadores, a pintura cromada é um banquete para traças. E por mais cuidado que tenha tido, estas miseráveis criaturas criaram este efeito que podem apreciar... difícil de acreditar? Acreditem.
O Raven é indiscutivelmente a "besta" da série. Imponente e elegante, era na altura a pérola da minha colecção.
E se trouxe o Raven da Makro, ficou lá o Sky Havoc. Este custava 3.500$ e embora tentador (e mais em conta) teve o azar de estar ao lado da gigantesca caixa do Sky Raven. Foram precisos alguns anos até o voltar a encontrar e curiosamente com detalhes interessantes.
O autocolante Action Force. Já havia passado mais de um ano desde que esta denominação havia sido posta de parte em favor de G.I.Joe. No entanto, para gáudio dos coleccionadores de variantes, aqui está ela. Ignorem a forma como os autocolantes das insígnias (americana e da Patrulha) foram aplicados. Tendo sido comprado em 2ª mão, é suicídio tentar corrigir isto. A pintura salta fora no momento que se tentar tirar qualquer autocolante.
O Sky Havoc era um reaproveitamento do HAVOC de 1986(EUA). Foi o veículo escolhido para as missões terrestres e que assentava bem à missão da Patrulha porque entre outras razões, trazia um veículo voador.
E aqui temos a forma "natural" de oxidação da pintura cromada. Não foi vítima de ataque de traça, mas de inimigos bem mais letais: a humidade e acção do oxigénio que juntamente com a acidez do suor das mãos se traduz no aspecto que podem observar. Depois, é tarde...
E finalmente chegamos aos "originais". A maioria de nós nunca havia visto a forma deste veículo. O Sky Shark era na realidade uma nova pintura do veículo de 1984(EUA) de nome S.H.A.R.C., um submersível voador que foi um dos mais reconhecidos e usados veículos dos Joes nas séries da Sunbow/Marvel.
Embora seja pintado com a mesma tinta, o Sky Shark é reconhecidamente o veículo que melhor segura esta cor ao longo dos anos. Mas pelo sim pelo não, evitar o contacto directo e usar um pano para o segurar é uma ideia a aplicar...
A silhueta deste veículo é fantástica. Nos desenhos animados (que na altura a cargo da DIC e que passariam na RTP), o Sky Shark não teve grande uso ao contrário do seu antecessor. E na realidade, o mesmo se pode dizer em relação à generalidade da Sky Patrol que tiveram apenas um episódio de plena aparição: The Mind Mangler.
O outro "original" era o Sky Hawk. Na realidade, nada mais que uma nova camuflagem do veículo de mesmo nome de 1984. À semelhança do S.H.A.R.C., o Sky Hawk de 1984 foi um dos mais proeminentes veículos nas séries de desenhos animados da "era dourada". E à semelhança do seu parceiro da Sky Patrol, sem muita popularidade em cromado.
Outro exemplo da fragilidade da tinta aplicada. E assim como o Shark é conhecido pela sua boa cor, este é manifestamente o veículo mais "lascado" e "manchado" da Patrulha. É difícil encontrar um Sky Patrol Sky Hawk em melhores condições que aquele que podem observar. A menos, claro, que venha selado nos sacos de origem. Ainda não tive coragem para abrir um dos que tenho...
Um veículo bastante interessante e que me faz lembrar sempre aquele que "perdi" quando um colega meu se adiantou e comprou o original de 1984 a um rapaz americano que andava a vender a colecção dele no final dos anos 80... não se pode ganhar sempre.
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