O Dragonfly pertencia à 2ª série original (EUA) e à 1ª série de veículos a constituir fonte de comércio em Portugal. Na realidade, de 1983 só 3 veículos chegariam a terras Lusas. Além deste XH-1, chegaram Skystriker e Polar Battle Bear. O Dragonfly (versão Action Force) foi o meu 2º veículo. Custou perto de 4.000 escudos (qualquer coisa como 20€ actualmente se não tivermos a inflação em linha de conta). Baseado no Bell AH-1 Cobra, este helicóptero foi durante as primeiras séries de animação (que não passavam na RTP em Portugal), uma das principais imagens de marca do poderio aéreo dos G.I.Joe.
Incrivelmente detalhado e com uma cor absolutamente perfeita, este helicóptero de ataque era o terror das forças Cobra. Esguio como o verdadeiro "HueyCobra", esta versão X era equipada com 2 motores. Fazia as delícias dos amantes do material bélico ao serviço dos mais pequenos... assim como dos graúdos.
O cockpit tinha lugar para duas figuras (piloto e artilheiro) e podia transportar mais 2 figuras nos patins de aterragem. Vinha também equipado com um gancho que permitia o transporte de carga ou veículos.
Armado "até aos dentes", transportava 4 mísseis Sidewinder e 2 variantes H.E. para ataque ao solo. Um canhão de 160mm guiado por laser, um mini-canhão X-551 de 60mm, uma lança-granadas M34 e claro, um gatling de 25mm Vulcan.
A versão original (de 1983 que aqui apresento), pertencente à 2ª série (EUA) vinha com uma torre frontal multi-direccional. Além de rotar no plano horizontal, este sistema permitia movimentar as armas verticalmente.
A 2ª versão (ainda lançada nos EUA em finais de 1983) seria aquela que chegaria a Portugal em 1987 com as cores Action Force. Podemos assim observar em cima as duas versões. À esquerda, a 2ª versão (mais comum) e à direita, a versão original. A da esquerda, como referido, seria aquela que chegaria com a 1ª série lançada em Portugal.
Como se pode perceber, o posicionamento do canhão era mais limitado. No entanto e ao mesmo tempo, era uma forma de nunca nos termos de preocupar com o maior problema dos originais que ao fim de algum (natural) uso, perdia a capacidade de se manter na horizontal uma vez que era sustentado pela fricção dos seus pernos no interior da torre.
Enquanto brinquedo, era uma peça admirável. E trazendo um botão na lateral esquerda, o motor de fricção da hélice podia ser activado sem tocar no rotor.
A beleza do sistema livre permitia que também se pudesse girar o rotor principal sem recorrer ao botão. Esta vertente, nas mãos de uma criança, era claramente vantajosa para a continuidade da integridade física do motor de fricção.
Incluído com este veículo de cavalaria aérea, vinha o seu piloto, Wild Bill. E para recortar na caixa, a sua BIO, aqui em versão Action Force (onde o local de nascimento diferia da versão americana uma vez que Action Force era uma força internacional enquanto G.I.Joe era uma força quase senão mesmo exclusivamente Norte-Americana):
Piloto de Helicóptero
Nome de Código: Wild Bill
Nome de Arquivo: Hardy, William S. Número de Série: RA056403211
Especialidade Militar Primária: Piloto de Helicóptero
Especialidade Militar Secundária: Piloto de Asa Fixa, Armeiro de Aeronaves
Local de Nascimento: Hull, Inglaterra Grau: LC-4(Oficial Miliciano)
Hardy serviu como soldado de infantaria de combate e participou em várias operações no exterior durante os anos 60 e 70. Realistou-se na Escola de Voo para Oficiais Milicianos e, desde então, permaneceu em serviço.
Formação Especializada: SECRETA. Perito Qualificado: pistola automática M1191A (preferência por revólveres de acção simples Colt .45), espingarda de ataque XM-16.
Amável e demorado a falar. Wild Bill sempre se imaginou como um cantor de folclore e country - e nunca é visto sem o seu genuíno chapéu Texano. Totalmente honesto nas relações pessoais, mas sem nunca deixar de exagerar nas suas histórias para diversão dos seus companheiros.
Missão de reconhecimento no Golfo do México...
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