Sempre que confrontados com o último filme, actores, realizador e produtores tentam ser simpáticos, mas o discurso é claramente direccionado à melhoria que este filme traz ao “franchise”. Esta é a mistura certa. No filme participaram Navy SEALS (forças especiais da marinha americana) e toda a parte militar é um tributo a essa faceta sempre implícita na marca contrabalançando com a fantasia das artes marciais e tecnologia dentro dos limites do credível. Botas no solo, suor, velocidade e o “mundo livre” para salvar da organização que o quer governar. Isto sim, é G.I.JOE.
Se sobre um assunto pode falar quem quer mas deve escrever quem sabe, realizar este filme devia ser tarefa para um fã. Quando foi anunciado o realizador, Jon M. Chu, que havia terminado de realizar o filme/concerto em 3D “Justin Bieber: Never Say Never” foram muitos os arrepios… de medo. Desconhecido para quase todos, o facto de Chu ser fã incondicional de G.I.Joe. Se uma sequência de combate é uma dança, isso tinha a seu favor. Se o segredo do sucesso de qualquer filme reside nos personagens, especialmente num mundo que já viu todos os efeitos especiais e toda a magia da 7ª arte em termos visuais, então tinha os profissionais certos para o trabalho. E de facto são as pessoas que nos espantam, são os personagens que nos apaixonam, os elos que ligam uma história.
Este filme traz memórias, e digo-o como fã com milhares de horas de batalha com os meus amigos em tantas tardes e fins de semana. Se o segredo estava nos personagens, a escolha do elenco desta vez conta com verdadeiros fãs, focados em elevar a barra da qualidade e prestar homenagem a esta gigantesca marca que uniu gerações. O respeito dos actores pela marca é impressionante:
Bruce “John McClane” Willis (Joe Colton): “Todos nós temos histórias de G.I.Joe, e 45 anos depois, poder dar voz a uma figura tão icónica é um privilégio”.
Dwayne “The Rock” Johnson (Roadblock): “Quando era miúdo queria ser o Snake Eyes ou o Boba Fett (star wars). Um dos momentos mais saudosos foi estar lado a lado dele (Snake Eyes) no “set”.
Ray Park (Snake Eyes): “Lembro-me de estar no cenário e
pensar: estou aqui de novo, no fato, isto é fantástico”.
D.J. Cotrona (Flint, curiosamente o meu 1º G.I.Joe), surpreendentemente
semelhante em aspecto e projecção de voz ao personagem da Marvel/Sunbow: “Falando
como fã, é o filme que queríamos ver desde que tínhamos 9 anos e brincávamos
com G.I.Joe.”
Muitas surpresas, muitos detalhes para o olhar atento. Um verdadeiro filme G.I.JOE. Para os fãs, ver este filme é um pouco como ouvir o último álbum da banda preferida. Há uma estranha mistura de sentimentos. Quanto mais se ouve mais se entranha. Sair do cinema é quase um estado de choque com uma única desilusão – parece curto. Acaba e fecha como um episódio com tudo no lugar mas ao mesmo tempo com a história em aberto. À semelhança dos desenhos animados e BD. Em cheio no alvo. Realizador, Dwayne e Willis querem um 3º, depende apenas do encaixe. E esse, algo me diz que está garantido. Está cumprido o objectivo, os G.I.JOE estão de volta! Um filme a não perder.
Olá achei muito legal seu blog, só senti falta de um espaço para custons.https://www.facebook.com/marlon.camara.31/media_set?set=a.185550241620614.1073741829.100004969172410&type=3, que puder dê uma olhada em meu álbum.
ResponderEliminarMarlon, obrigado. E é uma boa dica, a dos customs. Uma ideia a desenvolver! Abraço
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