1988 . Tinha iniciado há pouco o 2º período na escola... A Concentra,
que representava os brinquedos da Hasbro, fez o favor de distribuir os novos
catálogos de Action Force – International Heroes – nos pontos de venda. No
espaço de dias, era leitura obrigatória nos recreios da escola. Pelo menos da
minha. Matemática, Português e outras disciplinas eram secundárias… mal soava a
campainha, devorávamos o conteúdo do panfleto com os novos veículos e figuras.
Uma mescla de 1983 a 1987, fazíamos listas mentais do que era obrigatório
adquirir em breve. Muito em breve, e se possível, ontem. Discutíamos o que um e
outros iam comprar de modo a que, entre todos, tivéssemos a série completa. O
meu preferido era o Thundermachine. Mas havia
muito por onde escolher. Eis as novas adições à coleção:
G.I.Joe
(Action Force):
Figuras:
1986 Beach Head
1986 Dial-Tone
1986 Hawk
1986 Iceberg
1986 Leatherneck
1986 Lifeline
1986 Mainframe
1986 Roadblock
1986 Sci-Fi
1986 Wet-Suit
Veículos/ estações de
batalha:
1984 Whale Hovercraft
1985 Ammo Dump
1985 Forward Observer
1986 Devilfish
1986 HAVOC
1986 LAW
1986 Outpost Defender
1986 Triple T
1987 Anti-Aircraft Gun
1987 Helicopter
1987 Radar Station
1987 Rope Walker
Cobra:
Figuras:
1985 Tomax & Xamot
1986 B.A.T.
1986 Dr. Mindbender
1986 Monkeywrench
1986 Viper
1986 Zandar
1986 Zarana
Veículos/ estações de
batalha:
1984 Rattler
1985 Flight Pod
1985 Rifle Range
1986 Hydro-Sled
1986 Stun
1986 Surveillance Post
1986 Thundermachine
1987 Earth Borer
1987 Mountain Climber
1987 Pom-Pom Gun
1987 Rope Crosser
Já tinha saído o “G.I.JOE- The movie” em 1987, e alguns de nós
com satélite (ou amigos que tivessem), sabíamos a história de Falcon e de Sgt.
Slaughter (em britânico Slammer), de Cobra-La e de como os Joes salvaram o
mundo dos “Pores”. Cobra Commander e “I
was once… a man…”. Serpentor, Pythona, Golobulus e o seu Nemesis Enforcer. Os Rawhides
e alguns veículos que não constavam ainda neste catálogo. G.I.Joe (Action
Force) era o centro das atenções, e pese embora outras marcas ainda tivessem os
seus fãs, a atenção destes era desviada para um brinquedo impressionante que fosse
pelas figuras e cativantes biografias, não menos dignos de nota veículos com blueprints
detalhadas, acabava por levar parte do seu orçamento para brinquedos. Nesta altura,
colegas meus que tinham familiares nos Estados Unidos, eram estrelas por si só.
Por saberem coisas que nós não sabíamos, como peças da coleção que nos poucos
meses de existência no mercado português, nos eram estranhas. Exemplo, o USS
FLAGG, um porta-aviões de dimensões impressionantes (mais de 2 metros de comprimento)
ou a estação de lançamento Defiant, à venda nos Estados Unidos no ano anterior.
Convém lembrar que NÃO havia Internet. A palavra passava de amigo para amigo.
Do que se ouvia dizer que alguém havia dito. Pode ser estranho no contexto atual,
mas era assim que funcionava. G.I.Joe era uma expressão estranha. Em Portugal,
1988, era Action Force, mas eram, de facto, os Joes. Com um nome europeu. Os
anos dourados. Levávamos as figuras e veículos para a escola, onde se davam inúmeras
batalhas pela liberdade contra os Cobra. Aos fins-de-semana, os quintais eram
palco de tremendos conflitos entre os novos heróis da liberdade e a organização
terrorista focada na conquista do mundo. Desviávamos os veículos de Star Wars
para apoiar os ataques às bases inimigas e até o castelo de Grayskull era usado
como posto avançado, tal ruína pronta a ser posto recuado dos Cobra. Ia sendo
assim a nossa infância por estas partes. Brilhante…
Epa tive esse catálogo em criança colado na parede em frente e verso para ir marcando o q ja tinha. Era eapectacular!!!
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